terça-feira, 31 de maio de 2016

— Lu! É o Rafael! Tudo bem? (Não é o Max. Tudo! O que foi?) Eu preciso da ajuda de vocês. (Claro! Diga!) Minha mãe vem m...

EXCALIBUR

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— Lu! É o Rafael! Tudo bem? (Não é o Max. Tudo! O que foi?) Eu preciso da ajuda de vocês. (Claro! Diga!) Minha mãe vem me visitar. (Sua mãe vem lhe visitar?) Isso. Eu queria deixar o apartamento e o estúdio separados. Não essa bagunça, entende? (Claro! Eu vou chamar a Lu e o Jamaica e vamos aí. Posso levar umas coisas assim bem fashions para completar.) Fashion, eu num sei, mas se você tiver um jogo de jantar pra emprestar. (Entendi. Qual vai ser o menu?) Pizza! (Você não pensou em algo assim mais elaborado?) Pensei, mas ela teria que cozinhar. Não é justo! (Não mesmo.) Obrigado Max! (De rien!)

Na casa de Max e Lu...

— Esse telefone é meu. E por quê você disse de nada em francês?
— Era o Rafael eu atendi. Você estava ocupada de Coalinha. Dona Stelinha me ensinou algumas palavras em francês. E disse que é chique colocá-las no meio das frases.
— Ah! Chique! Tá bom! O que ele queria?
— Ajuda para arrumar o apê dele para a chegada da mãe. Eu nem sabia que ele tinha contato com a mãe.
— O Rafael não gosta de falar da família. Então vamos! 

No Flor do Lácio...

— Gilda! Gilda!
— O que foi Hugo?
— Eu quero reservar algumas mesas aqui do bar. Meu sobrinho chega amanhã.
— Seu sobrinho? 
— Sim ele é filho da minha irmã. Ela faleceu antes das meninas nascerem. Ele foi criado em São Paulo pelo pai. E foi demitido já faz um ano.
— Nossa! E ele vem lhe visitar.
— Mais do que isso. Ele me pediu um emprego aqui no bar.
— Um emprego aqui? Mas...
— Ele não sabe que ganhei na loteria. Eu quero dar pra ele o emprego de meu administrador pessoal.
— Entendi. O que você vai querer que sirva?
— Eu estava pensando...

Na casa de Arthur...

— Max! Eu preciso que você vai para Excalibur. (Claro! Chefinho!) Ela vai chegar. Aquela que num deve ser pronunciada. (Sua Mãe?) Não! Ela está aqui. (O grande Lorde das Trevas.) Minha irmã. (Ah!) Ela vai direto pra Excalibur. (Chefinho por acaso assim... Ela num é alta. E se chama Maria Claúdia?) Isso! (Ela apareceu antes do almoço. E disse que volta mais tarde.) Está bem. Eu mesmo vou para a Excalibur. Obrigado.

— Pai, com quem está falando?
— Com o Max.
— E por que você cochichou?
— Porque seus avós não podem saber.
— O que não podemos saber? — Stelinha pergunta.
— Que eu estava falando da minha irmã.
— Aquela ingrata. Filha sem coração.
— Filha desonrada. Caiu na conversa do primeiro Don Juan. — Maurice diz.
— Mas isto já faz tanto tempo. Vocês não acham que deviam perdoar minha irmã?
— Nunca. — Maurice diz.
Jamais— Stelinha diz.
— Mas o que minha tia fez de errado?
— Jojô, tem certas coisas que é melhor não perguntar. — Cida afirma.


Na casa de Rafael...

— Obrigado por terem vindo!
— Você salvou a minha vida. É o mínimo que posso fazer.
— E estamos lhe emprestando o jogo de jantar quadrado. — Lu afirma.
— Vamos cortar a pizza em quadradinhos. Pode deixar. — O celular de Rafael toca. — Só um minuto! Alô! (Filho! Eu posso levar mais uma pessoa para jantar?) Claro! Quem é? (Seu irmão.) Eu tenho um irmão?


Eu tenho um irmão?

No Flor do Lácio...

— Pára! Pára tudo advinha quem... — Cassandra se aponta. — Vai fazer um curso de teatro?
— Você.
— Débora, é por isso que você é a nerd da família. E eu. Eu vou ser a protagonista "crômica" da novela das nove.
— Cassandra, eu acho que você quis dizer cômica.
— Ou isso.
— E advinha quem? Vai morar com a gente.
— A Gilda.
— Não. Tipo um homem bonito.
— Cauã Reymond.
— O Gianecchini. — Kátia diz.
— Quase.
— O Gustavo.
— Ele mesmo.
— Pera, um cara bonito vai ir morar com vocês? Quem é? — Charles pergunta.
— Nosso primo.
— Primo?!
— Foca em mim. Eu vou ser protagonista da novelas das nove. Eu preciso saber quando vai abrir as inscrições. Me ajuda Débora?
— Ajudo.

Na casa de Rafael...

— Mãe!
— Rafa, este é o João Spinelli.
— E aí, beleza? Você é o outro filho do pastel.
— Pastel?
— O René Spinelli, nosso pai. Eu chamo ele de pastel. — João.
— Por quê?
— Porque ele quase nunca esteve presente na minha vida. Como eu ia chamá-lo de pai?
— Gostei, pastel. É isso. Eu sou filho dele. Segundo a minha mãe.
— Filho! Vocês são irmãos sim.
— Entrem! Vamos comer.
— Qual é o cardápio?
— Pastel!
— Sério?!
— Não! É pizza.

No outro dia...

— Carolina, aqui estou. Ele já foi?
— A Dorinha levou ele na escola. Pietro, eu quero fazer uma festa para o Gabriel. Amanhã é o aniversário dele.
— E se fizermos uma festa surpresa no orfanato?
— Ótimo! Vamos falar com a assistente social. Podíamos decorar com aquele desenho que ele adora.
— Claro! Podíamos encomendar umas empadinhas no flor do Lácio. E pedir pra mulher do Florisval fazer um bolo...

Na casa de Arthur...

— Cida, cadê os meus pais?
— Ainda estão no quarto. O senhor quer que eu vá chamar?
— Não precisa.
— Pai, você se encontrou com a minha tia?
— Vamos nos encontrar hoje, por quê?
— Porque eu queria saber mais sobre ela.
— Nós temos dois anos de diferença e ela é dançarina. Uma das melhores.
— Nome?
— Maria Claúdia Carneiro de Alcântra.
— Qual foi o erro da minha tia?


— Qual foi o erro da minha tia?
— Ela se apaixonou por um Romeu.
— Romeu de quê?
— Romeu foi o personagem que ele fez. O nome dele é René Spinelli.
— Ele foi galã da Malhação, num foi?
— Foi. Então a sua tia fez a ama da Julieta. E eu o pai.
— E?
— E que eles tiveram um namoro, caso eu num sei direito. O resultado foi que ela engravidou.
— Grávida?
— E os seus avós não aceitaram e a expulsaram de casa.
— Expulsaram?
— Foi. Ela iria manchar a imagem da família na sociedade et cetera et cetera.
— Se eu ficasse grávida, você me expulsaria?
— Nunca! Filha, nem cite essa possibilidade. Você vai se cuidar, num vai?
— Vou pai.
— E ainda tá muito cedo, não é?

À noite...

— Depois daquela festa toda ele ainda tem pique pra desenhar.
— Pietro, ele num é lindo?
— É sim. Impressão minha ou Arthur estava meio distante?
— Meio... Totalmente. Ele está preocupado. Depois de muitos anos a irmã deles veio visitá-lo.
— Eu não sabia que ele tinha uma irmã.
— Obrigado mãe. — Gabriel entrega um desenho para Carol.
— Que lindo! É a sua festa.
— Foi a melhor festa de aniversário de toda a minha vida! — Gabriel afirma.

No Flor do Lácio...

— Acho que está tudo pronto. Gilda, muito obrigado.
— Por nada.
— Paizinho, estou bonita.
— Claro Cassandra e você também Débora.
— Eu acho que está um pouquinho exagerado. — Fabinho diz.
— Eu concordo com o Fabinho. — Charles concorda.
— Esses dois estão com ciúmes. — Carlinhos afirma. Gustavo entra no Flor do Lácio.
— Gusgato! — Cassandra.
— Sandrinha!

Na casa do Arthur...

— Stelinha, o que você está fazendo?
— Maurice, estou procurando informações da... daquela ingrata aqui na Internet. Ela é rica!
— Como?

Na casa de Rosângela...

— Florisval!
— O que foi? Rosângela!


Rosângela! — Rosângela desmaia. — Jeniffer, vamos levá-la para o hospital. E vocês dois tomem conta da casa!

No Bistrô...

— Arthur, a minha sobrinha é linda.
— Tia, posso lhe chamar assim?
— Claro!
— Tia, é verdade que você é rica?
— Eu herdei do meu ex-marido. Ele era um jogador de futebol.
— Quantos filhos você tem?
— Um filho e uma filha. A minha filha tem catorze anos. O nome dela é Ana Clara.
— Nós temos a mesma idade. Que legal! Nós duas podíamos assistir um filme de zumbis, não?
— Filha, desde quando você tem catorze anos?
— Desde a semana retrasada.
— Seu pai é péssimo de datas. Mas Arthur eu queria saber como estão os seus pais.
— Eles estão bem. Mas vieram pro Natal e não voltaram mais para Paris. O vovô perdeu tudo numa aposta.
— Arthur, você usa os lucros da Excalibur para sustentar os luxos daqueles dois?
— E dá onde meu pai ia tirar dinheiro.
— Jojô, metade da Excalibur é minha. E ele me pediu um prazo para começar a me mandar a minha parte dos lucros. E até hoje nada. Arthur, se você não me der a minha parte em dinheiro. Vai me dar em bens.
— Mada, você não pode deixar os dois desamparados.
— Eles me deixaram desamparada. E amparar não é mimar!


No hospital...

— Então! Como ela está doutor?
— Ela está bem. Está esperando uma criança.
— Grávida! — Jeniffer diz.
— Eu vou ser pai de novo.

Na casa de Lili...

— Como está meu bebê? — O bebê sorri para Germano.
— Ele está crescendo. Eu acho que ele vai passar o Fabinho. Germano!
— O que foi?
— Daqui três meses a Bastille faz 50 anos. Eu quero dar uma grande festa.
— Amanhã eu peço para a dona Mirtes lhe ajudar a preparar.

No aeroporto...

— Aí! Esse avião que não cheeegaaa...
— Max, nós chegamos na hora que ela disse que o voo ia partir.
— Xande, faz muito tempo que não a vejo.
— Mas você chegar antes do avião. Não significa...
— Max!
— Adele!

Na casa de Lu...

— Já está tudo pronto para recebê-la.
— Coalinha, eu tenho algo à lhe pedir.
— Pode falar Jamaica!
— Eu preciso falar olhando nos seus olhos. — Ele pega Lu pelas mãos. — Maria Luiza, você quer se casar comigo?
— Claro!

Em Paris...

— Eliza, olha só! Fotos do seu irmãozinho.
— Ele é lindo. — O celular de Jonatas toca.
— Alô! (Jonatas?) Oi Wesley! (Jonatas, eu nem sei como lhe dizer...) O que aconteceu?




— Alô! (Jonatas?) Oi Wesley! (Jonatas, eu nem sei como lhe dizer...) O que aconteceu? (A mamãe está grávida.) Deixa eu falar com ela. Quero desejar os parabéns.


Três meses depois...

— Está pronta? — Jonatas pergunta para Eliza.
— Estou sim. Num vejo a hora de rever os meus irmãos.

Rio de Janeiro
Na casa de Arthur...

— Stelinha, aquela ingrata volta amanhã.
— Se o Arthur não tiver dinheiro ele vai ter que entregar a agência.
— Se ele fizer isso. Vamos ter que ficar aqui para sempre.
— Mon Dieu! Maurice, eu tive uma ideia. Aposta com ela.
— Apostar o quê?
— A agência. Você ganha e ficamos com ela.
— E se eu perder?

No Flor do Lácio...

— Minha filha já deve estar embarcando.
— Dona Gilda, quando ela chegar aqui vamos ter muito trabalho.
— Max, por favor, me chame de Gilda.
— Bom dia à todos!
— Bom dia Pietro.
— Maria Luisa, você não chegou muito cedo para o almoço?
— O Max e eu viemos mais cedo para ler juntos nossa Fanfic preferida.
— Foi o último capítulo. E dessa vez a Facção foi presa. — Adele afirma.
— Para tudo! Olha o que vai estrear! Adele, eu vou fazer o teste pra essa novela. — Cassandra diz e mostra o celular para Adele e Max.
— Queridinha, isso não é o que você está pensando. — Max afirma.
— Este blog num fala de novelas?
— Cassandra, o blog trata sim de novelas. Mas se tem alguma que vai estrear num fica nesta sessão. Isso se trata das novidades do próprio blog.
— Adele, você quer dizer que o blog vai fazer uma novela.
— Cassandra, ouve o Max. Esta é a próxima fanfiction do blog. Isto é escrito. Texto! Igual essa que estavamos lendo. — Ele mostra o tablet para ela.
— Poxa, que decepção. 
— Cassandra, enquanto eles exibem uma novela a próxima já está em preparação. Continua procurando que você vai encontra. Por que você num olha nesse link sites oficiais? — Lu afirma.
— Eu posso apostar que o título dessa fanfic e por conta da rádio novela que a Olímpia atua. — Max aposta.
— Eu aposto que eles nem vão citar a rádio novela. — Adele confirma.
— Crianças, e se nós falássemos desse universo na próxima edição da Totalmente Demais. — Pietro sugere.
— Ótimo! Adorei. Já pensou entrevistar a dona desse blog. — Lu diz empolgada.
— Eu! Deixa eu entrevistá-la. Por Favooor! — Max pede fazendo cara de gato de botas.
— Ok. Max, eu quero esta entrevista para daqui quinze dias. Consegue?
— Consigo! 

No dia seguinte...

— Pai! Você veio me buscar? — Eliza abraça Germano.
— Claro Eliza.
— Doutor Germano, como vai?
— Bem Jonatas. — O Telefone de Jonatas toca.
— Que estranho. Número desconhecido. Alô! Quem está falando?


— Que estranho. Número desconhecido. Alô! Quem está falando? (Jossué. Como está filho?) Estou bem. Eu acabo de chegar de Paris. (Que bom. Eu estou indo para o Rio de Janeiro.) Minha mãe e o Florisval combinaram com o Fabrício de fazerem um churrasco hoje à noite. (Tem que comemorar mesmo. Eu preciso de um lugar para ficar.) Por quantos dias? (Até eu arrumar uma casa.) Como assim? (Eu pedi transferência pro Rio de Janeiro.) Você vai morar aqui. (Vou filho.)

À noite...

— Jonatas!
— Mãe! Você está com irmãozinho aqui.
— Nem eu acredito.
— Mãe ele vai voltar. Meu pai vai voltar.
— Ele pode ficar aqui como das outras vezes.
— Ele vai voltar de uma vez. Ele pediu transferência.
— Ai! Meu filho que bom!
— Como? — Pergunta Florisval. — Seu ex vai voltar?
— Vai Florisval.

Na casa de Lili...

— Então dona Lili?
— Está ótimo dona Mirtes. Vai dar tudo certo, não é?
— Sim. Sim.
— Eu só espero que a Cassandra não apronte nada nesta festa.
— Dona Lili a menina vai se comportar.
— Será?!

No Bar de Fabrício...

— Eu ganhei! Eu ganhei! Mãe, eu ganhei!
— Ganhou o que Wesley?
— Eu ganhei uma bolsa num faculdade de Educação Física. Por fazer parte da equipe de Paratletismo.
— Ai! Eu estou tão orgulhosa de ti.

No Flor do Lácio...

— De novo!


— De novo!
— Gilda, o que foi?
— Hugo, roubaram o meu caixa de novo.

No Bar de Fabrício...

— Jonatas, eu preciso lhe contar algo.
— Diz Wilson!
— O Jacaré fugiu da prisão.

No Flor do Lácio...

— Mãe!
— O que foi Daisy?
— Olha na câmera. — E lhe entrega o Tablet.
— Vamos ver. Não...
— Deixa ver Gilda. O Jacaré.

No esconderijo de Jacaré...

— Nina, como você faz falta... O que eu faço agora? Num tenho pra onde ir. E se... É eu vou me entregar na delegacia.  Aí eles vão me perguntar o plano de fuga. Eu fugi pra não morrer.

Da última vez quem planejou tudo foi a Nina. Nós vivemos tantos momentos bons.

— Baile Funk?
— É Nina. Quer ir vomigo?
— Vou.


— Jota, esse lugar é demais.
— Vem cá. — Ele leva Nina até uma espécie de sacada.
— A vista do Rio de Janeiro. Jota!
— Eu te amo, Nina.
— Eu também.

Horas depois...
Na casa de Lili

— Acorda! Acorda! Germano, que barulho é esse?


— Acorda! Acorda! Germano, que barulho é esse?
— O que foi?
— Um barulho!
— Parece uma escada. Eu vou ver.
— Germano!
— Calma. Eu vou ver da janela. — Germano se aproxima da janela e vê que a escada está na janela de Fabinho. Ele abre a janela e deixa o corpo um pouco pra fora. Ele vê um vulto subindo a escada. Ele ascende a lanterna do celular e joga a luz no vulto.
— Ahhhh! — Cassandra grita.
— Cassandra, o que você está fazendo?
— Então sogrinho... Eu só queria fazer uma surpresa pro Fabinho e...
— Desce daí que eu vou abrir a porta para você entrar.

No outro dia...
No Flor do Lácio

— Calma dona Gilda! Eu peguei o dinheiro e levei para depositar no banco. Não é seguro uma quantia tão grande no caixa em horário de movimento. Aqui está o comprovante. — Entrega o papel para Gilda.
— Ah Gustavo! Que susto! Dá próxima vez você me avisa sim! Mas eu fiz nas câmeras o Jacaré pegando dinheiro do caixa.
— Dona Gilda, ele deve ter pego o que tinha. Posso fazer as contas?
— Claro!

— Bom dia! — Mada entra no bar. — Por favor um café.
— Com um pedaço de bolo? Eu fiz um bolo de laranja muito bom.
— Aceito.

— Ela é linda! — Gustavo diz.
— O que você disse? — Gilda pergunta.
— É... é... é... Cinquenta. Ele levou cinquenta reais.
— Certo. Leva o café e o bolo daquela moça. Por favor.
— Sim!

— Senhorita, seu pedido. — Mada ri. — O que eu fiz de errado?
— Desde que eu era muito jovem que ninguém me chama de senhorita.
— Desculpe não sabia que era casada.
— E não sou. Eu já passei da idade de ser chamada de senhorita.
— Magina. Você é maravilhosa. Digo. Parece ser mais nova.
— Magina? Você disse magina? Você é de São Paulo?
— Sou. Eu fiquei desempregado e vim pedir emprego para o meu tio.
— Entendi. Eu vim resolver uns problemas com o meu irmão. Por que você não me faz companhia? — Gustavo olha para Gilda.
— Pode sim. — Gilda afirma.
— Com licença. — Diz Gustavo e senta-se.
— Você trabalhava com o quê?
— Eu era administrador...

No PROJAC...

— Esse é o lugar.
— Débora, você me trouxe no... Ahhh! No Projac. Minha irmãzinha linda!
— Esse é o teste para uma personagem da novela das nove. Não é o da protagonista.
— Ela é "crômica"?
— Sim.
Depois de uma fila enorme... Chega à vez de Cassandra...

— Pode começar! — O diretor diz.
— A culpa é sua! Por que você me deu um texto tão difícil. É com você mesmo que estou falando não se faça de desentendido. — O diretor olha pros lados. — Olha isso! Impro... Impra... Impalpável. — Seria improvável. — E essa sem es... escra... sem crepúsculo. — Seria escrúpulos. — É muito difícil. Inventa um texto mais fácil. Eu sou uma atriz "crômica" eu num preciso nem fazer para com o Thiago Leifert. Nem quero ir pro The Voice. Eu só quero aparecer ser uma celebre, sabe? Ei! — Cassandra estrala os dedos. — Eu tô falando com você!
— Está bem. Olha pra fazer essa novela tem que saber o texto certinho. Mas você tem chance. Procura uma peça de teatro.
— Teatro?
— Isso faz o teste. Está bem?
— Está bem. Obrigada.

À Noite...
Na Igreja

— Cassandra, como foi o teste? — Adele pergunta.
— O diretor falou para eu tentar o teatro. Que na novela tem que saber o texto certo. Aí! Adele eu acho que eu tive sorte de ter um pai milionário. Num tenho porte pra modelo e nem inteligência para atriz.
— Não diga isso! — João diz. — Você é boa. Se você tivesse mostrado o texto pra mim. Igual fazemos nas aulas da Ribalta você teria conseguido.
— Então na próxima eu levo você junto.
— Conte comigo.

— Fabinho, eu estou nervoso.
— Tranquilo Jamaica.
— Tia Lili e tio Germano eu já agradeci você por terem aceitado serem os meus padrinhos.
— Só hoje umas três vezes. — Germano responde.

— Max, eu estou tão nervosa.
— Calma. Agora respira fundo. Ergue a cabeça e entra nessa Igreja. Porque você está deslumbrante.
— Max...
— Não chora! Vai estragar a maquiagem.


— O noivo pode beijar a noiva! — O padre diz. Jamaica beija Lu. E Eles saem da Igreja.

— Não vai ter festa? — Pietro pergunta.
— Vai sim. Vou lhe passar o endereço por mensagem. Só que primeiro eles vão pegar a benção da vó do Jamaica. Ela não pode vir.
— Pietro, aqui está o que me pediu.
— Max, obrigado.

No Flor do Lácio...

— Você?! — Hugo se assusta.

O Amor! Quer saber se a Cassandra vai conseguir ser atriz? Maurice vai conseguir enganar a Mada? Arthur vai perder a Excalibur dessa vez? Será que Cassandra vai aprontar na festa? Florisval vai perder Rosângela para Jossué?

Continue acompanhando Excalibur!




*Montagens por F&N
Imagens copiadas de Google Imagens

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