quinta-feira, 17 de março de 2016

Começamos nossa Fanfic pelos antecedentes de A Regra do Jogo. Dividiremos a história em Blocos  e o primeiro chama-se: CAPÍTULO ZERO ...

XEQUE - MATE

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Começamos nossa Fanfic pelos antecedentes de A Regra do Jogo.
Dividiremos a história em Blocos  e o primeiro chama-se: CAPÍTULO ZERO


CAPÍTULO ZERO

1º Capítulo - LL

1995...

— Romero, parabéns! Você conseguiu passar na prova da OAB. 
— Obrigado doutor Lívio se não fosse o senhor não teria chegado até aqui. Eu sou muito grato ao senhor.
— Perfeito! Pois chegou a hora de pagar! — Romero engole seco e pega a carteira em seu bolso. — Não! Não quero dinheiro! Eu quero a sua dedicação para uma missão. Algo maior que nós. Eu quero você inteiramente dedicado pela causa. Você será meu substituto. Não admitirei uma falha. Entendeu? 
— Entendi. Mas o que exatamente eu tenho que fazer? — Romero pergunta.
— Obedecer. Vai ser um soldado o que mandarem você fazer, você faz. Vai ser assim até o dia em que eu morrer. Nesse dia você será um estrategista. Por isso até lá você tem que ser o melhor nesse jogo. — Entrega uma caixa a Romero. Ele abre a caixa e agradece:
— Obrigado! É um jogo de xadrez belíssimo!
— Uma partida?
— Claro!  — Romero concorda.


1997...

— Xeque-mate! — Lívio comemora.
— Você sempre ganha! Como vou conseguir vencê-lo? — Romero indaga.
— Romero, eu só vou lhe dizer isso uma vez. Então preste muita atenção! Você tem que saber observar antes de montar o seu plano. Se você observar bem, depois de muitos e muitos jogos você vai ganhar de mim. Não é algo impossível. É algo que exige muito esforço e dedicação. Agora você está atrasado. Tem uma tarefa a cumprir.

No outro dia...

— Romero, por que essa cara?
— Era pra ser só um susto e se transformou numa chacina! O que eu faço?
— Obedece. Você não é o estrategista você é o soldado. Obedeça. Alguma razão existe pros planos terem mudado. E sabe como você vai descobrir? 
— Observando. — Romero responde.
— Muito bem! Já que você aprendeu a lição de ontem. Vou lhe ensinar outra. Nós treinamos o tempo todo. Portanto nunca! Nunca, dê um passo maior que a perna. Saiba sempre exatamente o que você vai fazer. E esteja sempre preparado para um imprevisto!

31 de agosto de 2015...

O celular de Romero toca:
— Parabéns! Mais uma ação bem sucedida!
— Obrigado doutor Lívio. 
— Romero, preste bem atenção! Eu estou de fuga qualquer coisa que você precisar você a chame. Entendeu? 
— Entendi.
— Quanto a organização eu deixei esquemas prontos com o Tio. Boa sorte! E não faz besteira! 
— Obrigado. Pode deixar. — Romero agradece.

No outro dia...

— Atende! Por favor atende!
— Romero! — Luz atende o telefone.
— Luz! Eu preciso de ajuda. Você tem que me ajudar. Por favor! 
— Eu ajudo. Mas respira fundo... e me conte com calma o que aconteceu. 
— Eu pensei que com a fuga do seu pai eu ganharia o título de conselheiro. Mas foi o Nando. Eu! Eu coloquei o Nando na organização. Eu fui brigar com ele e desmaiei. Me mandaram pro hospital e você num sabe o que o médico disse. Eu tenho uma doença auto-imune.
— Lúpus? — Luz pergunta.
— Não. Esclerose múltipla. O que eu faço?
— Se trata! E avisa o Dante e a sua namorada. 
— A minha namorada nem pensar, nem o meu filho e nem ninguém. Só você. — Romero afirma.
— Você vai se mudar pra São Paulo? 
— Não. 
— Você tem que ter alguém aí que saiba. Daqui eu num posso te ajudar. Num é dinheiro ou um processo. É uma doença ainda sem cura. 
— Você tem razão. Eu vou pensar. Eu te amo! — Romero concorda.
— Eu também!

23 de dezembro de 2015

— Padrinho! — Zé Maria grita.
— O que aconteceu Zé Maria? — Fonseca pergunta.
— O Romero não apareceu, ele está tramando alguma. Ele é um idiota! 
— José Maria Gonçalves, você esqueceu de quem o Romero é filho? Ele deve estar obedecendo as ordens do papai...

17 de março de 2016...

— Finalmente! Eu achei que você tinha esquecido de mim. Luz, por que demorou tanto? — Romero pergunta.
Meu pai tem um plano! E vai precisar do estrategista Romero Rômulo!

2º Capítulo - Padrinho


Nova Mensagem!

Venha almoçar comigo hoje.

Fonseca 

Na hora do almoço...

— Padrinho! Padrinho, é o Dante. O senhor deixou a porta aberta, estou entrando. A mesa posta, será que minha avó está aqui? Louça importada, taças de cristal e o cheiro de uma lasanha. Lá em casa nunca teve lasanha. Não! Não acredito! Lugares marcados. — Dante lê. — "Fonseca", "F", "ML", "Juliano", "Sofia (Maria Vitória)", "Pedro (Dante)" e "Merlô". — Dante respira. — Meu nome é Pedro?
— Como? — Juliano pergunta.
— Juliano, vê isso! 
— Lugares marcados. Quem é ML?
— ML. Sou eu, Merlô. — Merlô chega com Tóia. — Olha já tá arrumadinha. Lugar marcado! O padrinho ficou chique! 
— Meninos, muito estranho isso. Será que ele ganhou na loteria?
— Tóia, acho que não. Esse F aqui deve ser de Facção. — Dante diz.
— Não, o padrinho não! Já basta o meu pai. — Juliano diz.
— Ele está certo. — Fonseca afirma e tranca a porta.
— Ah! — Gritam os quatro.
— Assustei? — Fonseca indaga. — Sentem-se! — Os quatro sentam-se. — Fiquem à vontade. Eu os chamei aqui para falar de mim. Eu já estou muito velho o que significa que vocês não são mais os bebês que batizei. Vamos lá!
Jorge Fonseca nascido em 17 de julho de 1947 no Rio de Janeiro. Minha mãe ou meu pai ou qualquer outra pessoa me abandonou num orfanato. Eu fui crescendo, crescendo e apesar de ser bonitinho... eu era grandinho. E as pessoas dispostas a adotar preferiam os bebês. Portanto com 12 anos eu fugi do orfanato e vim parar aqui no morro. Na época tinham poucas famílias em comparação com hoje. Foi nesse momento que conheci a mendicância. No centro da cidade. E voltava pra cá para dormir na minha caixa de papelão. As vezes uma senhora boazinha me dava comida.
Anos depois, já trabalhando de engraxate conheci LL, um estudante de Direito. Que me ofereceu um emprego na oficina mecânica do pai dele. Que depois se tornou a oficina do Zé Maria. Eu aprendi a consertar de tudo. Só não aprendi a consertar pessoas. Um dia... o LL me mandou trocar uma lâmpada num galpão abandonado. Foi quando eu conheci o GS e os dois me convidaram para fazer parte da Facção. Uma ideia inovadora, atraente e sedutora. Não pensei, apenas aceitei. E foi assim que a Facção se tornou a minha primeira afilhada.
— Você faz parte da Facção? — Dante pergunta.
— Eu esperava isso de qualquer pessoa, menos de você. — Tóia afirma.
— Você mentiu esses anos todos. — Juliano afirma.
— Omiti. Vocês não me perguntaram nada, eu num disse nada. Por isso que eu estou dizendo agora. Porque a Facção vai cair. O pai da Facção não existe. GS, LL, VM e eu eramos os comandantes os demais membros como o Zé Maria eram soldados, apenas cumpriam ordens. Até que... o GS e o LL perceberam que o dinheiro era pouco. Arrecadar fundos era necessário. E a Facção se tornou o que é hoje. Nomeamos o GS como o pai. E o LL como o tio. VM e eu nos afastamos. VM trabalhava para a Federal ela reuniu todas, todas as provas para colocar os membros da Facção atrás das grades.
Porém alguns membros são figurões não vão durar muito tempo na cadeia. Quando o LL descobriu isso ele fugiu. Ele tem outro plano para acabar com a Facção. E eu vou ser o primeiro a rodar. 
Por isso os chamei aqui para me despedir. Os dois planos vão entrar em ação ao mesmo tempo — Fonseca explica.
— E esse ML? — Merlô pergunta.
— Esse ML é da minha segunda afilhada a Maria Luz filha do LL. Ele tem um filho... Filho que ele só conseguiu se aproximar quando fez 18 anos e pagou pro filho a faculdade de direito e o inseriu na Facção.  O Romero Rômulo. O LL teve um caso com a Djanira num carnaval. Ela soube que o LL era bandido e se afastou sem saber que estava grávida. A história do Romero vocês já conhecem. — Fonseca prossegue.
— Sabemos. Eu revive a história Djanira. Engravidei de um bandido.Mas que depois se arrependeu e salvou a vida do Juliano. — Tóia diz.
— Ele sabia do plano do LL? — Dante pergunta.
— Provavelmente. Ou quando ele sair do Coma vai ficar sabendo. — Fonseca responde.
— Coma? Eu vi ele morrer. — Juliano diz.
— A Luz me ligou disse que o irmão dela estava em Coma. E pelo o que eu sei ela só tem um irmão. — Fonseca explica.
— Mais uma vez não podemos acusar alguém pelo assassinato do Romero. Ah! Seu Zé Maria. Sempre escapa! Meu pai sempre foi um bandido. Quem é a minha mãe? — Juliano pergunta.

— A Maria Luz. Ela engravidou e deu o filho pro Zé criar, mas eu não sei quem é seu pai. E o Zé se aproximou da Djanira porque ele sabe quem é o pai do Romero.  — Fonseca responde.
— Como assim? — Juliano pergunta.
— O GS mandou o Zé Maria ficar de olho no Romero. Por isso esse ódio sem porquê. — Fonseca responde.
— O Romero é meu tio. E a Facção? Ela ainda está de pé? — Juliano pergunta.
— Sim, o LL voltou da fuga assumiu o comando e conseguiu recuperar todo o prestígio do Gibson. Inclusive já assaltou sete bancos. Dois só ontem. A Facção é internacional. Não é fácil derrubá-la. — Fonseca afirma.
— Meu outro avô é o novo pai. Parece maldição! — Dante diz indignado.
— Por que daquela chacina? — Tóia pergunta.
— O plano inicial era dar um susto e pegar a fórmula. Simples! Mas além da mãe do Dante. Existia outra pessoa que estava naquele ônibus de magnânima importância. — Fonseca explica.
— Quem? — Merlô o interrompe.
— A Atena! Ela é filha da VM. E a VM já estava com tudo planejado pra colocar toda a Facção na cadeia. Mas o LL descobriu. E mandou matar a menina. Mas desde pequena a Atena era esperta! Se escondeu embaixo de um banco! O Zé Maria não a viu e ela não viu o Zé Maria. — Fonseca prossegue.
— Mas a Atena não é herdeira de um fazendeiro? — Dante pergunta.
— A Atena é uma golpista! Você esqueceu as identidades falsas? A verdade ela não contava. — Juliano diz.
— Depois que a polícia foi embora. Vocês foram salvos. E tudo mais. A VM pegou a Atena. E fez uma coisa que eu nunca imaginei que fosse possível. — Fonseca diz.
— O quê? — Merlô pergunta.
— Uma lavagem cerebral! — Fonseca enfatiza.
— Não! — Merlô grita.
— Como assim? — Dante pergunta.
— Ela fez a Atena esquecer da chacina, da verdadeira mãe, do próprio nome. Ela convenceu a Atena que o nome dela era Francineide. Filha do seu Francisco e da dona Neide. A dona Neide era babá da Atena. Ela inventou outra vida para a Atena. — Fonseca explica.
— O nome da Atena é Francineide? — Merlô pergunta.
— Se a Atena assumiu o nome antigo é porque ela lembrou de tudo. — Dante diz.
— Não! A Francineide inventou o nome de Atena para dar golpes. Agora eu não sei porque ela escolheu Atena. Se ela sabe da lavagem ou se ela leu em algum lugar e gostou do nome. — Fonseca diz.
— Que história! E por causa da chacina a VM recuou? — Dante pergunta.
— Recuou e pediu demissão da Federal. Eu acho que já basta da Facção não falo mais nada. Eu só queria contar essa história, pois se o meu cadáver aparecer por aí. Vocês sabem o porquê. Agora, eu vou retirar as marcações, pois quem vai sentar do meu lado é uma pessoa muito especial. — Fonseca afirma.
— Padrinho, por que na minha marcação está Pedro? — Dante pergunta.
— Porque este é o seu nome. A Kiki que lhe deu o nome de Dante. — Fonseca responde.
— Quem é a pessoa especial? — Merlô pergunta.
— Pode entrar! — Fonseca convida.

3º Capítulo - Lasanha

— Vó! A Ceição fez uma lasanha maravilhosa.
— Belisa! A última fez que comi uma lasanha foi a minha mãe que fez.
— Nossa! Por que o vovô não gostava?
— Porque toda a vez que se manda fazer uma lasanha nessa casa ela desaparece. Então eu pedi pra Ceição não tentar mais fazer.
— Como assim desaparece?
— Ela está no forno. Antes mesmo de ficar pronta, some! Lasanha era o prato preferido do irmão do Gibson. Geraldo Stuart. O qual sumiu assim como as lasanhas. As vezes eu acho que é o fantasma dele que assombra essa casa.
— Nossa vó.
— Sabe o que aconteceu no dia do aniversário de vinte anos do seu desaparecimento?

(Vídeo do Gshow - Assalto da Mansão - Dia 16/12 - Cena 2 - 4min25s
http://gshow.globo.com/novelas/a-regra-do-jogo/capitulo/2015/12/16/lara-decide-voltar-com-dante.html#video-4681096 )

— Depois desse dia seu vô nunca mais foi o mesmo.

No porão...

— Elas pensam que eu morri. Mas não! Meu irmão atirou em mim a sangue frio. Me enterrou sem saber se eu estava respirando. A única maldade que fiz foi assustá-lo com um assalto. E a reação dele? Acordou o bandido que existe dentro dele. E comete erros primários assim como o Orlando. Por isso se enganou tanto com esse rapaz.
Gibson, Gibson. Suas lasanhas vinham para o meu estômago. Seus erros iam por mensagens anônimas para policiais. E seu braço direito é ninguém mais, ninguém menos que Marisa Stuart ou Mara. A Mara é minha filha. Eu montei um plano para destruir você e toda a sua gangue. E quem vai me ajudar será o Zé Maria ou melhor o Pedro Vargas.
Passei anos aqui comendo legumes e hortaliças que plantei nesse porão. Quando queria algo diferente assaltava sua cozinha. Nunca! Faça algo ruim e pense que não vai acontecer nada com você. Pode demorar muitos anos. Mas volta!
Quando a Facção cair eu saio dessa catacumba e assumo a minha farmacêutica. O químico e farmacêutico Geraldo Stuart voltará! Mas não fui eu que lhe matei e fiz questão de apagar todas as imagens. Quem quiser que assuma o morto! — Ele dá uma risada do maléfica.

Na sala...

— Ai!
— O que foi mãe?
— Eu senti um arrepio. Como se algo fosse acontecer.
— Nelita, chega de tragédias!
— Mãe, apesar de me arrepiar. Num parece que é algo totalmente ruim. Eu acho que o tio Geraldo vai voltar.
— Como? — Belissa e Nora perguntam.

4º Capítulo - VM

A campainha da cobertura toca e Ascânio vai atender.
— Já descobriram-nos assim não vamos chegar antes da Polícia no Aeroporto. — Ele abre a porta. — Pois não.
— Ascânio, eu gostaria de falar com a Atena.
— Como você sabe meu nome?
— Conhece a expressão "Vitória na guerra!" ?
— Vitória na guerra, irmã!
— Padastro Ascânio, eu não sou irmã. Eu sou a maior financiadora da Facção.
— Entra!
— Ô velho, está falando sozinho? — Atena pergunta.
— Ela veio lhe ver, com licença.
— Atena, eu sou Verônica Magna Ventura. A dona da maior construtora do Rio de Janeiro. E de muitas outras empresas. Eu sou a maior financiadora da Facção.
— Você vai ficar no lugar do pai?
— O pai biológico do Romero é o novo pai.
— Então o que você deseja?
— Lhe dizer uma coisa. ANGAM! — Imediatamente Atena desmaia.
— Feiticeira! — Diz Ascânio.
— Ascânio, cuida bem da sua afilhada. Eu vou deixar meu cartão. — Coloca o cartão em cima da mesa. — Se ela quiser me procurar, entregue. Obrigada! — Magna vai embora e Ascânio tranca a porta.
— Afilhada?

1980...

— Eu lhe batizo Atena Maria Ventura. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! — diz o padre.
Após a cerimônia...
— Magna, obrigado por me conceder a honra de batizar a sua filha.
— Ascânio, você foi casado com a minha mãe durante dez anos. É o mínimo que posso fazer. E a Neide foi a minha babá. Não existem padrinhos melhores para a minha menininha. Só não perde o pouco que lhe restou no jogo.
— O jogo é um vício!

17 de março de 2016...

— A Atena não se chama Francineide. Então... Não! Ela hipnotizou a Atena!
— Mãe!
— Atena, é o Ascânio. Como você está?
— Velho, eu sonhei que eu estava numa mansão. Uma mansão maior que a do Gibson. E um moço muito bonito me esperava do lado de fora. Eu fugi da mansão com ele. E entrei num ônibus. E ônibus foi atacado. Igual o Zé Maria fez com o ônibus do cientista. Que pesadelo!
— Não foi um pesadelo. Essa mansão era a sua casa. Eu era o seu padrinho. E a Neide a sua madrinha e babá. Eu achei que você tinha morrido no incêndio do ônibus. Na Chacina de Seropédica! — Ascânio começa a chorar.
— Velho, se era eu? Como eu não lembrei?
— A sua mãe te hipnotizou. Com uma palavra muito difícil. Ela veio aqui disse a palavra, você desmaiou. Ela deixou o endereço dela e se foi.
— Velho, por que uma mãe faria isso?
— Para proteger a cria. Ela deve ter arrumado um rolo muito grande com a Facção.
— Vamos falar com ela! Você vem comigo?
— Vou!

Em Seropédica, horas depois...

— Só um momento! — diz a empregada.
— Nossa! É a casa que eu sonhei. — diz Atena.
— Tá vendo esse quadro? É da minha única esposa Branca de Moraes Ventura. — diz Ascânio.
— Você é meu vô?
— Vodastro, se isso existe. Mas a sua mãe pediu para que eu fosse seu padrinho.
— Padrinho. Eu fui batizada e sou herdeira dessa mansão?
— Exatamente. — Afirma Magna.
— Por que você me hipnotizou? Quem é meu pai? Por que me entregou para aquele caminhoneiro nojento? — Interrogou Atena.
— Seu pai se chama Jorge Fonseca. O padrinho do Dante. Eu lhe hipnotizei e pedi para a sua madrinha cuidar de você. Ela era recém-casada, eu não sabia que ele era um monstro. Acredito que ela também não. A melhor forma de proteger uma pessoa é fazendo-a esquecer. E o seu namoradinho morreu naquela Chacina. Eu sinto muito! Assim que a Neide me contou dos absurdos do marido dela eu mandei uma boa quantia para vocês fugirem.
— As economias que estavam dentro do colchão. Eu achei muito estranho aquela história. Eu trouxe ela para o Rio de Janeiro. — Conclui Atena.
— Atena, eu errei! Mas eu queria lhe proteger da Facção. Eu tenho um plano para derrubá-los. Eles descobriram. E o susto do cientista se transformou numa chacina para lhe matar. Mas você é esperta e eu consegui tirar você de lá. Assim que o Romero saiu com as crianças. Nem os bombeiros lhe acharam.
— Essa Facção acabou com a vida do Romero. Eu quero acabar com eles! — Atena diz com raiva.
— O Romero está sobre a proteção do pai dele.
— O magistrado? — Ascânio pergunta.
— Ele mesmo.
— Onde ele está? — Pergunta Atena.

*Imagens copiadas de Google Imagens e Montagem feita por F&N.


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