sábado, 12 de dezembro de 2015

One shot (fanfiction de apenas um capítulo). Olá! Eu sou o comendador José Alfredo Medeiros e vou lhes contar uma história de quando e...

XIXI DE JACARÉ

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One shot (fanfiction de apenas um capítulo).


Olá! Eu sou o comendador José Alfredo Medeiros e vou lhes contar uma história de quando estava vivo. Vocês lembram da Cora? Aquela cobra! Ela disse para o Téo Pereira que bebeu xixi de jacaré para rejuvenescer. Vocês acreditaram nessa história? Eu não! 
Eu pedi ao Jossué, naquele dia do hotel, o dia que ia tirar a virgindade da cobra. Vocês lembram? Pedi que ele descobrisse como ela ficou tão nova.

— Como? — Alfredo:
— Isso mesmo descobre onde é a fonte da juventude. — Jossué: 
— Descubro.  (Algum tempo depois.) Dona Cora onde é a fonte da juventude? — Branca:
— Por que você insiste em me chamar pelo nome da minha mãe?

Sim amigos! Filha da Cobra! O nome dela? Branca Medeiros. Medeiros, como eu? Sim. Pois ela é filha do meu irmão do meio. Ah! Vocês não sabiam dele. Porque eu não gosto de falar do passado. Pois bem! José Elder Medeiros veio para o Rio de Janeiro no casamento de Evaldo e Eliane.

— E o Alfredo? — Elder:
— Num dava para vir os dois. Evaldo, quem é aquela moça? — Evaldo:
— Aquela é a irmã de Eliane. A Cora! Venha! — Os dois se aproximam de Cora. — Cunhada, esse é meu irmão José Elder. — Cora:
— Prazer! Você vai morar conosco? — Elder:
— Se meu irmão permitir...

E permitiu. Elder ficou na casa de Evaldo e pasmem se apaixonou pela Cora. E mais engravidou-a. Isso tudo antes de eu chegar no Rio de Janeiro. Levou a Cora para Niteroí onde ela teve a bebê. E voltou como uma cadela. Desculpa. Como um bichinho abandonado para a casa de Evaldo. E a sua amargura seria explicada por esse abandono. Abandono entre aspas, por favor. Pois ela não foi "abandonada" coisa nenhuma. Eles continuaram se encontrando por anos. 
O que aconteceu na noite que ela sumiu? Onde ela foi com o carro se ela não sabia dirigir?

— Vai deixar o carro aqui? — Cora:
— Eles acham que eu não sei dirigir. — Elder:
— E ainda acham que você é virgem. — Cora:
— Os tontos dos meus sobrinhos. Pois a Eliane sabia muito bem o que você fez! — Elder:
— Eu num fiz nada sozinho. E a tonta da sua irmã ainda pensa que você perdeu o bebê. — Cora:
— Verdade. Nós largamos o carro aí e colocamos a Branca para atormentá-los. — Elder:
— Certo! Enquanto eles se distraem nós vendemos o diamante rosa verdadeiro. Damos um tempo no Uruguai e depois voltamos.

Inacreditável! Falsificaram o meu diamante! E não foi quando a Marta o trouxe do monte. Foi antes... O José Elder foi no monte duas vezes uma para saber o que tinha lá e outra para trocar a pedra verdadeira pela falsa. Isso em 2004. Não foi um simples xixi de jacaré, mas um plano para tirar o meu dinheiro.
Por que eles foram para o Uruguai? Porque eu tinha uma conta lá. Eles esvaziaram a conta. Não foi só o dinheiro da Suíça que havia sumido. Eu não tive tempo em vida de descobrir isso, mas o Jossué fez isso! Mas antes de contar esse parágrafo. Vou contar outra história de quando estava vivo.

— Mãe! — Cora:
— Branca, vai acontecer com você o mesmo que aconteceu com o comendador. Você vai fingir de morta. Seu pai e eu vamos tirá-la do sepulcro. Fique tranquila!

Roubaram meu diamante, meu dinheiro e minha ideia. Agora sim! As histórias depois que eu morri.

— Dona Cristina. — Cristina:
— O que foi? — Jossué:
— Dona Cristina, com toda essa confusão eu não tive tempo de revelar um segredo. — Cristina:
— Que segredo? — Jossué:
— Quando o comendador descobriu que não tinha mais dinheiro na Suíça. Não foi só isso que ele descobriu. — Cristina:
— Não! — Jossué:
— A conta dele no Uruguai também estava. E quem esvaziou se passou por ele. — Cristina:
— Eu vou descobrir quem fez isso!

Meu irmão conseguiu uma identidade antiga minha e como ele era parecido... Acreditaram que era eu. Eu ainda não havia morrido nem de fingimento. A Cristina deve que fazer uma pesquisa daquelas para descobrir que eu tinha um irmão. 

— Como é? — Cristina:
— Temos outro tio. E ele é oficialmente casado com a tia Cora. — João Lucas:
— Sua tia casou com o nosso tio? — Maria Clara:
— Nem ela nem o papai falaram nada! — Evaldo:
— Tia Cora casada e eu achando que ela era virgem. — Cristina:
— Tia Cora mesmo morta consegue nos surpreender.

E como descobri o plano todo. A Cora contou tudo para Cristina. Lembram uma festa da Império que eu apareço na janela. Como um bom fantasma! 

— Dona Cristina! — Cristina:
— O que foi Jossué? — Jossué:
— Sua tia Cora está aí. E quer falar com a senhora. Eu num sei se é real ou é fantasma. Mas é a Cora velha. — Cristina:
— Vamos ver! — Os dois saem da festa e vão até a sala que era do comendador. — Tia! — Cora:
— Sabe Cristina eu sempre quis sentar nessa cadeira. Admirar a foto do Monte Roraima. Ele é mais bonito ao vivo. Eu fui lá. A muitos anos atrás trocar o diamante rosa por esse que está nessa redoma. Um diamante falso! 
Eu tenho um marido e uma filha! Branca Medeiros! Eu não entrei na fonte da juventude. E usei a mesma fórmula que o comendador usou. E todos pensaram que eu morri. Vaso ruim não quebra! E eu junto com o José Elder roubamos a conta do Uruguai. Agora somos ricos! Eu não preciso mais de vocês! 
E o exame de DNA deu negativo. Você é filha do Evaldo. Eu fiz de tudo pra tirar a atenção do José Alfredo. Até o trouxa do Silviano. Eu que armei o plano com ele. Quando soube que o José Alfredo tinha casado com a Maria Marta.  — Cristina:
— Você é muito pior do que eu pensava! — Cora:
— Adeus!

E assim a cobra desapareceu! 
Você quer saber mais histórias do meu passado que não estão no livro do Téo Pereira. É só sugerir nos comentários!


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