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EU SOU RUIM


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SINOPSE

LILLY
Liliane, 38 anos, filha do primeiro casamento de Clarice. Fugiu de casa aos 18 anos por não aguentar a viuvez da mãe. Não conheceu Tomas. Lilly fugiu para Franca, interior de São Paulo, onde estudou Direito. Ela volta depois de 20 anos para montar um escritório em Paraisópolis.

VICKY
Victroy, 35 anos, irmã mais velha de Margot. Foi para a Austrália em busca de uma vida melhor. E conseguiu pagar os estudos de Margot. Ela morou 15 anos em Sidney e agora volta para conhecer seus sobrinhos Maria e Paulucho.

GU
Gustavo Mourão, 35 anos, irmão mais velho de Grego. Mora em Ribeirão Preto com a avó, Violeta, e vem para Paraisópolis depois que perde a avó.

MAU
Maurício Batalha, 30 anos, o bandido mais procurado do interior. Bandido, traficante e sequestrador com ficha quilométrica na polícia. Vem atrás de Gustavo para cobrar dívidas.

CAPÍTULO ZERO

— Hummm... Vai ficar perfeito! — Tatu:
— Com licença! Nossa! A senhora já está trabalhando! — Paulucha:
— Esse aqui é meu rocambole especial, receita da minha mãe e o preferido do Gregório. E hoje é aniversário dele. Ele vai vir aqui só pra comer meu rocambole. — Tatu:
— Que legal! A senhora quase num fala da sua mãe. — Paulucha:
— Dona Violeta Mourão. Só ela me chama de Ana Paula. Nem meu pai, ele me chama de Paulinha. Pra todo mundo Paulucha. Até a minha irmã a Clarinha. Ana Clara Mourão a mãe do Gustavo e do Grego. — Tatu:
— Gustavo? — Paulucha:
— O irmão do Grego, você acredita que os dois nunca se viram? Eu num tinha como ir lá e minha mãe num tinha como vir aqui. Falando neles. Eles me ligam todo o domingo. E com o caminhão que passou ali domingo de manhã arrancou o fio do telefone. Hoje é quarta e cadê? Como falo com eles. — Tatu:
— E o celular? — Paulucha:
— Minha mãe num tem celular. E o do Gu roubaram ele deixou pra comprar um novo no Natal. E agora ela está sem o fixo deu um rolo lá onde ela mora. Quando eles mudarem o Gu vai providenciar. E se ele tentou ligar no meu celular num vai conseguir, minha operadora não recebe quando eu estou sem crédito. Vou trocar de operadora de novo. Vou colocar na mesma da Natacha. — Natacha:
— Falando de mim? — Paulucha:
— Da comunicação com o Gu que está complicada. — Natacha:
— Ah! Então mãe. Você lembra que meu celular caiu na água lá no salão, né? Então eu fui lá no Cacareco aquele moço que ficou de funcionário do Sabão. Ele recuperou o celular e tem um monte de chamada de vários números diferentes. Todos com o código lá de Ribeirão. — Paulucha:
— Natacha! Aconteceu alguma coisa com a sua avó! E agora como eu falo com ele? — Natacha:
— Num sei! — Grego:
— Oi tia! Olha quem eu trouxe das terras geladas: a Maricota, a Margot, a Patrícia, o Paulucho, o Lindomarzinho e o Lindomar. Agora vamos ligar pro Gu e... — Paulucha:
— Não! O seu Francisco mudou e transferiu o número. — Grego:
— E qual é o novo número? — Paulucha:
— Não tem.

No desmanche...
— E aí Ximena?! — Ximena:
— Oi! — Bazunga:
— Nós num vamos lá na Rocambole? — Ximena:
— Pode ir. Eu já vou! — Melodia:
— Que isso? Por que essa tristeza? — Ximena:
— Foi num aniversário do Grego que cheguei na quebrada. Com o meu carrinho de gibis e cadernos. Era só isso que eu tinha. A dona Gracinha a velhinha que me criou num sabia nem meu nome. Ela disse que numa noite de muita chuva vinha uma mulher com uma criança no colo. Veio um carro desgovernado e a atropelou. Era a minha mãe ela me entregou com uma medalhinha pra dona Gracinha e disse que meu nome era Madalena e que era pra ela me deixar com a Gorducha de Patópolis. — Melodia:
— Nossa! — Ximena:
— Ai! Ela começou a procurar e ganhou um monte de gibi do Tio Patinhas e da Turma da Mônica. E a partir desses gibis ela me ensinou a ler e escrever. E tinha uns almanaques também onde aprendi a fazer alguma continhas. — Bazunga chorando:
— Que história triste! — Melodia:
— Mas se seu nome era Madalena? — Ximena:
— A velhinha era surda. Aí ela pegou o nome mais bonito próximo de Madalena. Ela disse que Madalena era nome de velha e que eu parecia um anjinho. Igual o anjinho da minha correntinha. Só que me roubaram ela um pouco antes de eu trombar com o Grego, tá ligado? — Melodia:
— Tô ligada!

Este foi o capítulo zero. O Próximo capítulo se passa no mesmo dia, mas já depois da festa. Por que desse capítulo? Para explicar a chegada do Gu em Paraisópolis e pra deixar um aperitivo da Fanfic. Pra quem Love Paraisópolis. ;)

1º Capítulo : A Carta

— Boa tarde! — Fradique:
— Boa tarde! Cartas para mim? — Carteiro:
— Na verdade é uma casa sem endereço específico. O senhor conhece? — Fradique pega a carta:
— Vamos ver! Ana Paula Mourão. Num me estranho. Mourão. O Grego! Ah! É a dona Paulucha. Claro! Muito obrigado pode deixar que eu mesmo entrego. Obrigado. — Carteiro:
— De nada. — Grego chega na padaria:
— E aí seu Fradique! — Fradique:
— Grego chegou esta carta pra sua tia, mas o remetente só colocou Paraisópolis. — Grego:
— Vish! De quem será?! — Grego pega a carta e lê. — Gustavo Mourão. O meu irmão mandando carta? Tem coisa errada. Com licença seu Fradique. — Fradique:
— Tchau! — Lindomar:
— Cadê o Grego? Achei que ele ia tomar um lanche. — Fradique:
— Meu filho, desde quando o Grego tem irmão? — Lindomar:
— Desde sempre. O Gustavo é mais velho que o Grego ele mora com avó no interior, mas os dois nunca se viram.

Na Rocambole...
— Tia! — Paulucha:
— Calma Gregório. O que aconteceu? — Grego entrega a carta e Paulucha lê. — Para Ana Paula Mourão. Só minha mãe me chama assim. — Ele abre a carta e continua a leitura

Ribeirão Preto, 15 de novembro de 2015.
Cara tia Paulucha,
Eu estou tentando lhe ligar desde ontem, mas não consegui então estou lhe enviando esta carta eu pedi pro carteiro postar então num teve como mandar um telegrama. Se a senhora está em pé é melhor a senhora se sentar.
Ontem pela manhã a vovó passou mal eu chamei a ambulância, mas ela não resistiu. Foi um infarto. Eu liguei várias vezes para lhe avisar, mas não consegui. O enterro foi hoje a tarde. Coloquei aquelas violetas roxas que ela adora em volta do túmulo.
Infelizmente não escrevi só para isso. Amanhã eu vou tomar as providências necessárias. Deixar tudo organizado. E quarta-feira eu vou aí para conhecer meus primos e os meus irmãos.
Até Mais!
Gustavo
— Gregório! — Grego:
— Tia! — Ximena entra:
— Grego, a Margot pediu pra ... O que aconteceu? — Grego:
— Minha avó... se foi. — Ximena:
— Meus sentimentos! — Gustavo chega:
— Com licença! Aqui é a doceria da dona Paulucha? — Ximena se vira e responde:
— É sim! — Gustavo:
— Irmã! Que prazer lhe conhecer! — Ximena:
— Pirou! Quem é você? — Gustavo:
— Gustavo Mourão, seu irmão. — Grego:
— O Gu essa é a Ximena não é a Natasha. — Gustavo:
— Gregório que prazer! Eu sei que ela num é a Natasha. Então cadê nossa irmã? — Grego:
— Que irmã? — Gustavo:
— Na última carta que a mamãe mandou pra vovó. Ela dizia que estava vindo para Paraisópolis com a nossa irmãzinha. — Paulucha:
— Quando eu fui no hospital ninguém falou nada de criança. Eu tenho uma sobrinha perdida. — Gustavo:
— Como perdida?! É ela! — E aponta para Ximena. — Ela é a cara da vovó na foto do casamento. — Ximena:
— Como?! Eu vou avisar a Margot que você vai demorar. Cara louco! — Grego:
— A Ximena é meu braço direito. Tá ligado? — Paulucha:
— Vamos entrar. Acomodar o Gustavo. Depois falamos dessas coisas. 

Na Padaria ...

— A Ximena está demorando. — Patrícia:
— Deve ter acontecido alguma coisa. Daqui a pouco ela chega. — Margot:
— Ah! Chegou! — Ximena:
— O Grego vai demorar! — Margot:
— Por quê? — Ximena:
— O louco do irmão dele chegou. Nunca olhou nas minhas fuças e falou sou a cara da vó dele. Ah! Maluco! — Margot:
— Pelo jeito o Gustavo não agradou muito.

Na casa de Clarice ...

— Deodora! Entra! — Deodora:
— Licença dona Clarice. — Clarice:
— O que aconteceu? — Deodora:
A Máfia voltou!


2º Capítulo : Victory


A Máfia voltou! Eles estão lá em casa.  Clarice:
 Vamos lá!  As duas vão até o apartamento que era do Armandinho   Boa tarde! Sou a advogada da Deodora.   Mafioso:
— Nós queremos o controle dos negócios do Dom Peppino na máfia.   Clarice:
— Passamos os negócios para vocês, mas vamos precisar de um prazo de seis meses para desvincular os negócios.   Mafioso:
— Ótimo! Vou acompanhar isto de perto. 

Na padaria...
— Obrigado. Eu vou encontrar alguém. Fica tranquila!   Ben:
— O que foi Cícero?   Cícero:
— A Clarice pediu uma indicação de administrador.   Margot:
— A minha irmã.  Ben:
— A que mora na Austrália?  Patrícia:
— Morava. Ela está vindo para o Brasil para comprar o meu apartamento.   Margot:
— Ela está vindo pra cá para conhecer os meus filhos.   Grego chega com uma expressão de perdido.  Grego!  Grego:
— Oi!  Lindomar:
— Que lanche você vai querer?  Grego:
— Nenhum.  Margot:
— O que aconteceu?  Grego:
— Margarida, minha avó se foi...

Na casa de Paulucha...
—  Aqui tia!  Paulucha:
—  A Ximena parece mesmo a minha mãe. E a carta?   Gu:
—  Está dentro da caixa. Tudo que era importante guardei aí. 

No desmanche...
 Sério?! — Ximena:
 Aquele Gustavo é maluco.  Bazunga:
— Será mesmo?  Ximena:
— Chega de conversa fiada! Vamos abrir o Patachoca. Pois hoje é festa!

Na casa de Patrícia...
Eu num acredito as duas esqueceram de mim?


3º Capítulo : História sem Fim

Eu num acredito as duas esqueceram de mim? Isso por que avisei que ia chegar. A Margot com dois filhos e ainda a vejo como aquela pirralha que eu prendia no quarto. E se aconteceu alguma coisa com as crianças? Meu celular sem bateria. Vou ver se o porteiro me empresta a tomada.

Na Padaria...
— Margot! Esquecemos da Vicky! — Margot:
— Você recebe ela pra mim? Vou ficar mais um pouco com o Grego. — Patrícia:

— Tudo bem. — Grego:
— É sua irmã. Vai lá. — Margot:
— Não, vou ficar com você. — Mari:
— Eu sinto muito. — Ben:
— Eu também. Cícero, eu posso conversar com você lá fora? — Cícero:
— Claro! — Os dois saem da padaria. — O que foi? — Ben:
— Eu que lhe pergunto. E só de um administrador que a Clarice precisa? — Cícero:
— Benjamin, a Máfia veio atrás do controle dos negócios negros do Dom Peppino. — Ben:
— Isso que é uma história sem fim!

Na Rocambole...
— Estou tão feliz em lhe conhecer! — Gu:
— Eu também! Cadê o Max? — Natasha:
— Ele foi passar outra temporada no Ceará. — Gu:
— Eu posso lhe pedir um favor? — Natasha:
— Claro! — Gu:
— Você pode dar um jeito no meu cabelo? — Natasha:
— Vamos lá no salão!

Na casa de Patrícia...
— Vicky! — Vicky:
— Paty! Você acredita que não tem uma tomada na portaria. Pois vou reclamar com o síndico. — Paty:
— Vicky, os anos passam e você não muda. — Vicky:
— Se for pra mudar que seja pra melhor! E a Margot? — Paty:
— Então o Gregório descobriu que a avó dele faleceu. — Vicky:
— Que triste! Eu estou louca pra conhecer os meus sobrinhos. — Paty:
— Você vai se apaixonar por eles.

Na casa de Isabelita...
— Sério? — Deodora:
— Verdade dona Isabelita. Eu tremi toda. — Dílson:
— E ainda está tremendo. — Pedroca:
— Oi vó! — Isabelita:
— Cadê o Lourenço? — Pedroca:
— Ensinando o babá Armandinho a jogar vídeo-game. — Risadas. Deodora:
— Essa eu queria ver!

Na casa de Soraya...
— Agora você aperta esse botão aqui! — Armandinho:
— Muito difícil! Num tem um jogo mais fácil? — Lourenço:
— Não esse é o mais fácil. — Melodia:
— Pelo menos o Armandinho dá conta das crianças. — Urbana:
— Ele resolveu os problemas financeiros. E ainda ajuda o Juninho com a dona Soraya. — Melodia:
— Mas agora com esse monte de netinhos parece que ela e a dona Isabelita melhoraram. — Urbana:
— Verdade. 

Na porta da padaria...
— Mas tem. Tem um fim. Ben, essa irmã da Margot é confiável? — Ben:
— Ela trabalhou numa grande empresa em Sidney. Competente eu sei que ela é. E ela pagou todos os estudos da Margot, a estadia em Nova Iorque e tudo até a Margot conseguir o primeiro emprego como arquiteta. Segundo a Margot se num fosse a Vicky ela não tinha superado a morte dos pais. — Cícero:
— Pensando bem. Eu nunca ouvi a Margot falando da família.

No salão da Rosicler...
— E então primo? — Gu:
— Muito bom. Tô parecendo um capitalista, não um paulista, não um paulistano. Isso aí. Paulistano. — Neide:
— Ficou mais gato mesmo. — Gu:
— Obrigado. Lindinha! — Neide:
— Lindinha? — Gu:
— Lembra das Meninas Super-poderosas? Você é a cara da Lindinha. E a Natasha da Florzinha. — Natasha:
— Se você visse a Bruna ia dizer que ela é a Docinho. — Neide:
— Você me acha muito nova? — Gu:
— Novíssima! Eu já sou trintão. Se a minha ex-noiva num tivesse enfeitado a minha cabeça eu estaria casado e com uma criança de cinco anos. — Neide:
— Nossa! — Natasha:
— Ele é mais velho que o Grego. — Neide:
— Nossa! Num parece! — O celular de Gu toca:
— Alô! — Do outro lado da linha com voz eletrônica:
Preste Atenção! Preste muita Atenção! Eu sei onde você está! E estou indo aí para te matar!

4º Capítulo : Lilly

Preste Atenção! Preste muita Atenção! Eu sei onde você está! E estou indo aí para te matar! Tu...tu... — Natasha:
— Gu? — Neide:
— Você tá parecendo um fantasma! — Gu:
— Eu vou voltar pra casa. Digo pra sua casa. — Neide:
— Nossa! — Natasha:
— É coisa grave!

No Patchoca...
— Grego, está tudo pronto! — Grego:
— Ximena, cuida de tudo aí! Eu vou pra casa da Margarida! Eu não estou bem. — Ximena:
— Pode deixar! — Bazunga:
— Ficou balançado com uma avó que ele nem conheceu. — Sereno:
— Cara a cara. Por que ele batia o maior fio com a velha. Foi ela que deu o dinheiro pro Grego comprar o desmanche do Falecido do Brotão. — Bazunga:
— Ele morreu num Salve Geral. — Sereno:
— Segundo o polícia meu parça. Ele atirou em si mesmo. Ele acha que algum forasteiro tentou entrar no morro e lutou contra ele. — Raul:
— E como o Grego assumiu o comando? — Ximena:
— O Grego nunca foi traficante nem o Javaí. Eles garantem que nem um traficante ou bandido entre no morro. O Grego tem o desmanche e o Javaí a cooperativa de reciclagem. — Bazunga:
— E agora as peças do desmanche tem até o selo. — Sereno:
— Você é muito curioso Paletó!

Na Rocambole...
— Tia! Posso falar com a senhora? — Paulucha:
— Tatu, cuida de tudo. Eu já volto! — Tatu:
— Sim. Senhora. — Paulucha e Gu sobem até a sala. Paulucha:
— O que foi? — Gu:
— Tia, eu tenho que lhe contar uma história. Eu num sei se já viu tudo o que tinha naquela caixa. Mas ... a minha mãe foi pra Campinas fugida de um traficante, pois ela estava devendo uma grana alta. A vovó negociou um parcelamento. Mas num era sempre que ela podia pagar. E os bandidos até toleravam. Mas quando comecei a trabalhar assumi a dívida. Mas o juros et cetera. 
     E agora de uns três anos pra cá o ponto do tráfico foi tomado pelo Mau. E ele aumentou a taxação e eu perdi o emprego. Depois eu entreguei o celular, o computador, o apartamento que eu tava pagando e até o carro do vovô. — Paulucha:
— Meu filho, por que você nunca disse nada? — Gu:
— Eu assumi a responsabilidade. Mas o fato é que eu estou devendo três meses e ele me ameaçou de morte. Agorinha pelo telefone. — Paulucha:
— Telefone? — Gu:
— Meu amigo me deu o aparelho velho dele. — Paulucha:
— Nós vamos ter que ir atrás de um advogado. Como você vai ficar aqui com esse problema. — Gu:
— Ficar aqui? — Paulucha:
— Você num veio pra ficar? — Gu:
— Eu vim pra conhecer vocês e depois. Eu num pensei no depois. — Paulucha:
— Está decidido você vai ficar.

Na Associação dos Moradores...
— Boa Tarde! — Fradique:
— Boa Tarde! O que a senhorita deseja? — Lilly:
— Eu desejo um local para montar um escritório de advogacia. Meu nome é Lilliane Montenegro, criminalista. — Entrega um cartão para Fradique. — O senhor sabe onde posso arrumar um imóvel? — Fradique:
— Eu alugo o imóvel. Mas pra montar qualquer negócio aqui tem que pedir autorização pro Grego no desmanche. 

Na casa de Patrícia...
— Vicky! — Vicky:
— Margot! Como você cresceu! — Margot:
— Victory Khristhinne! — Vicky:
— Margot Katherinne! — Margot:
— Insuportável! — Vicky:
— Intragável! — Patrícia:
— Ou! Olha o exemplo que vocês estão dando! — Vicky:
— Sorry! Esses que são meus sobrinhos. — Grego:
— Maria e Paulucho. 

No Desmanche...
— Boa Tarde! — Ximena:
— Boa Tarde! O que deseja? — Lilly:
— Montar um escritório de advogacia em Paraisópolis. — Raul:
— Direta! Tributária? — Lilly:
— Criminalista. Liliane Montenegro. — Raul:
— Ganhou sete causas seguidas lá em Franca. — Lilly:
— Informado. — Raul:
— Eu estava pesquisando um criminalista pro Gabo. Por que ele num queria mais a doutora Clarice. — Lilly:
— É o meu objetivo ganhar uma causa em que ela seja a adversária. Por isso que escolhi Paraisópolis. Pois está na mesma jurisdição. — Ximena:
— Nossa! Tudo bem monta o escritório. Quando o Grego voltar eu falo com ele. Vamos tratar da proteção.

Na Rocambole...
— Oi! Seu Fradique. O aluguel. Só um minuto. Quer um bolo? — Fradique:
— Aceito. — Gu:
— Laranja? — Fradique:
— Isso. E você? — Gu:
— Gustavo Mourão sobrinho da Paulucha. — Fradique:
— Hoje é dia de Paraisópolis receber novos moradores. Acredita que hoje veio uma advogada procurar um imóvel. — Gu:
— Advogada?! Você tem o número dela? — Fradique:
— Aqui no cartão pode copiar. — Gu: 
— Seu bolo. Eu preciso só fazer uma consulta. — Paulucha:
— Aqui seu Fradique! — Fradique:
— Obrigado. A Silvéria está paparicando o Lindinho. — Gu:
— Obrigado eu vou ligar agora mesmo. — Paulucha:
— Pra quem? — Fradique:
— Advogada. — Tomás chega:
— Boa tarde! Como vai seu Fradique? — Fradique:
— Bem. — Gu:
— Boa tarde! Por favor a doutora Montenegro. (É ela quem deseja.) Gustavo Mourão eu gostaria de marcar uma consultoria. (Claro! Mas ainda estou sem escritório. O senhor conhece a padaria Lindorella?) Conheço sim. Fica perto da Rocambole onde estou de freelancer. (Eu vi a confeitaria no caminho. Posso ir aí daqui uns quinze minutos?) Sim. Perfeito daqui quinze minutos. Obrigado. (Até logo.) — Paulucha:
— Freelancer? — Gu:
— Desculpa tia. Mas quando ouvi aquela voz maravilhosa. Eu tremi na base. Num tive coragem de dizer a verdade. — Fradique:
— Isso por que você não a viu. Senhorita Liliane Montenegro. — Tomás:
— Montenegro! Montenegro era o sobrenome do primeiro marido da Clarice. — Paulucha:
— Ela era divorciada? — Tomás:
Viúva. A filha deles fugiu ao fazer dezoito anos. Por isso a Clarice implica tanto com os meninos. Medo de perder. Falando neles. Estão ligando. Alô! (Pai, aconteceu uma coisa horrível!)

5º Capítulo : O Passado


Viúva. A filha deles fugiu ao fazer dezoito anos. Por isso a Clarice implica tanto com os meninos. Medo de perder. Falando neles. Estão ligando. Alô! (Pai, aconteceu uma coisa horrível!) O que aconteceu? Bruna! (Fomos assaltados. Nós... tu tu tu) Bruna! Bruna! Caiu a ligação! — Paulucha:
— O que aconteceu? — Tomás:
— A Bruna e o Joaquim foram assaltados. Quando ela ia explicar caiu a ligação. Eu vou tentar ligar de volta.

— Então doutora é essa minha situação. — Lilly:
— Nós podemos propor uma negociação da dívida. — Gu:
— Eu achei que iriamos denunciá-lo? — Lilly:
— Ele é o traficante mais conhecido do interior ele já foi denunciado várias vezes. — Gu:
— Entendi. — Neste momento Clarice entra na Rocambole:
— Boa tarde! — Tomás:
— Boa tarde! — Clarice:
— Paulucha, desculpa vir sem avisar, mas quero saber dos meus filhos. — Tomás:
— Eu estou tentando falar com eles. — Paulucha:
— Clarice, senta eu vou pegar um pedaço de bolo. — Gu:
— Sente-se aqui por favor eu vou buscar um suco pras duas. — Clarice e Lilly se encaram:
— Lilly! — Lilly:
— Dona Clarice! Eu já estava de saída. — Clarice:
— Não! Precisamos conversar!

Na casa de Patrícia...
— Grego, você é um empreendedor de Paraisópolis? — Grego:
— Você tá parecendo a dona Isabelita falando EMPREENDEDOR. Eu tenho meus negócios, tá ligado? Um desmanche e uma boate. — Vicky:
— Compreendo. Eu vim para o Brasil para investir. Transformar um pequeno negócio num gigante. — Margot:
— Mas não com o Grego. Né? — Vicky:
— Eu quero algo inovador. Como o projeto Paraisópolis. — Margot:
— Que começa segunda! Eu estou tão feliz! — Grego:
— Eu também! — Maria:
— Eu tabém! — Vicky:
— Então conta pra tia o que você acha mais legal no projeto da mamãe? — Maria:
— Projeto da mamãe e do papai.

Na casa de Soraya...
— Meu Bazunguinha! — Bazunga:
— Melô! Eu vim aqui por que tô confuso! — Melodia:
— Que foi? — Bazunga:
— Lembra que a Ximena contou a história dela? — Melodia:
— Uma história muito triste. O que você num entendeu? — Bazunga:
— O Gustavo, irmão do Grego, ele chegou dizendo que a Ximena é a irmã dele. — Melodia:
— E você acha que ele tem razão? — Bazunga:
— Sim.

Na Rocambole...
— Eu não tenho nada pra conversar com a senhora, com licença. — Ela se levanta e Clarice com a voz alterada diz:
— Liliane, minha filha, volte aqui! Eu ainda nem comecei! — Lilly saí sem dar atenção. Clarice grita:
— LILIANE! — Tomás:
— Ela é a sua filha? — Clarice:
— Sim. Vinte anos sem vê-la. E ela só foge! O que eu fiz? É pelo mesmo motivo que os meninos não me ligam? — Tomás:
— Eles foram assaltados. Mas a Bruna não conseguiu contar nada além disso.

Na rua...
Lilly esbarra em Danda e as duas simultaneamente:
VOCÊ!

6º Capítulo : Mau


VOCÊ! — Danda:
— Vem! Vou lhe mostrar meu bebê! 

No salão...
— Ai! — Natasha:
— Que foi? — Neide:
— Saudades do Joca! — Natasha:
— Eu achei que você já tinha desistido dele? — Neide:
— Eu desisti da mãe dele. — Natasha:
— E você avisou isso pra ele? — Neide:
— Não! 

Em Ribeirão Preto...
— Presta atenção! Nós não vamos para Paraisópolis para cobrar o Gustavo somente. Nós vamos dominar o pedaço vamos instalar nossos negócios. Eu serei o Imperador! Imperador Maurício Batalha, o Mau em pessoa. 

No Cebola Brava...
— Nossa! — Olga:
— O que foi? — Mari:
— Um arrepio. E como se eu soubesse que algo ruim se aproxima. — Olga:
— Bate na madeira!

Na Rocambole...
— Assaltados? — Tomás:
— Sim. — O telefone de Tomás toca. — Alô! (Pai! Tem como você comprar duas passagens pro Brasil. Nós só estamos com os passaportes que o Joca guardou no cassaco. Estamos no aeroporto de Paris. Qualquer coisa você liga nesse número. Eu espero.) Pode deixar filha. Se cuidem! Sua mãe está mandando um beijo! Tchau! (Tchau!) — Tomás desliga e explica para Clarice. — Eles estão no aeroporto de Paris e me pediram as passagens de volta. Eu vou ligar pra agência de viagens.  — Clarice:
— Graças a Deus! Eles estão bem! Pela primeira vez em anos eu sei que meus filhos estão bem. — Clarice abre um sorriso. 

Na casa de Cícero...
— Que lindo! — Danda:
— Fala "oi" pra tia Lilly. — Lilly:
— Então você ficou com o Cícero. — Danda:
— Foi. Lembra que você gostava do Mateus? — Lilly:
— Lembro. O que aconteceu com ele? — Danda:
— Virou Pastor. E casou com a Morgana. — Lilly:
— Nossa! E eu achando ele muuuito velho. A Morgana é mais nova que você. — Danda:
— Num é bem assim! 

No desmanche...
— Tudo pronto! — Ximena:
— Cadê o Bazunga? — Sereno:
— Foi ver a Melô, mas já está chegando. — Ximena:
— Espero mesmo! O Grego foi receber notícia ruim no dia do aniversário. Ninguém merece! Ainda bem que este dia está acabando.

HORAS DEPOIS

Na Lindorella...
— Eu vou ligar! — Lily:
— Vai em frente! — Gu liga para Mau:
(Alô!) Mau?! (O Mau em pessoa. O que você quer Mourão?) Uma negociação. Quero reparcelar minha dívida. (Conversamos sobre isso pessoalmente.) Quando? (Agora!)


7º Capítulo : Atrás de Você!

(Alô!) Mau?! (O Mau em pessoa. O que você quer Mourão?) Uma negociação. Quero reparcelar minha dívida. (Conversamos sobre isso pessoalmente.) Quando? (Agora!) — Mau:
— Atrás de você! — Gu levanta:
— Mau! É ... — Ele desliga o telefone. — Sente-se! Essa é a mi...— Mau:
— Estou bem de pé. Me paga a prestação desse mês até amanhã. Caso contrário eu passo sua tia! Amanhã aqui! E você paga o café da manhã! Tudo em dinheiro! — Mau saí e Lilly diz:
— Ele dá medo. — Gu:
— E agora? — Lilly:
— Amanhã você paga. E vemos se ele negocia.

NO OUTRO DIA...

— Já fiz o pedido. Trouxe a Grana? — Gu:
— Está aqui. — E entrega o envelope. — Podemos reparcelar minha dívida? — Mau:
— Claro... — Toma um gole de café. — que não! Você é meu maior devedor. E não tem um emprego. Você demorou meses pra juntar a grana de uma parcela. Se você trabalhar pra mim durante 10 anos você paga a sua dívida. — Lilly:
— Isso nunca! —  Mau:
— Vai assumir a dívida do namorado? — Gu:
— Ela é minha advogada. — Mau:
— Entendo. Segunda você começa! Até! — E vai embora. Gu:
— Eu num posso trabalhar pra ele. — Lilly:
— Só pagando a dívida. Eu num tenho esse dinheiro. — Gu:
— Nem a minha tia. Será que por aqui tem algum agiota?

No salão...
— Agiota? Aqui em Paraisópolis? — Natasha:
— Neide! Tinha o Sabão, mas ele está preso... — Neide:
— O Cacareco! — Natasha:
— Ele é só funcionário. Eu acho que você deveria falar com o Grego. — Gu:
— Eu sou o mais velho esse problema é meu!

DOMINGO...

No desmanche...
Ximena chega e tem dois homens na porta. Ela tenta passar e os homens não permitem:
— Quem são vocês? — Eles não respondem. — Eu trabalho aqui. Me deixa entrar? — Bazunga:
— O que ta pegando Ximena? — Ximena:
— Eles não me deixam passar! — Bazunga:
— Vocês trabalham pra quem? — Mau:
— Pra mim! Eu coloquei meus homens em toda a comunidade. Eu sou o novo dono. — Ximena:
— Aqui é uma comunidade pacífica. — Mau:
— Não vi ninguém da UPP. Aqui é São Paulo! E eu vou impedir da comunidade ser reurbanizada. — Bazunga:
— Que é você? — Mau:
— O Mau em pessoa! Vamos! É Salve Geral!

Na casa de Patrícia...
— Salve Geral? — Ximena:
— Isso. Quem é esse cara Grego? Da onde ele surgiu? Ele não é da quebrada. — Grego:
— Será que ele num é do Rio? — Bazunga:
— Faz sentido! — Ximena:
— Não! Ele num tinha sotaque. — Margot:
— Ele vai impedir o Projeto Paraisópolis? — Bazunga:
— Vai! — Vicky:
É o fim do Projeto Paraisópolis?

PRÓXIMO CAPÍTULO:  http://fanficsenovelas.blogspot.com.br/p/eu-sou-ruim-parte-2.html
*Montagem da imagem por F&N.

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