Esta é a Fanfic de Malhação Sonhos a história aqui apresentada está entre o incêndio da fábrica e a nova Ribalta. Leia a Fanf...

RIBALTA - O NOVO SONHO



Esta é a Fanfic de Malhação Sonhos a história aqui apresentada está entre o incêndio da fábrica e a nova Ribalta.


1º Capítulo - O Testamento

Duca e Dalva acabam de jantar no Perfeitão e passam pela praça José Wilker para chegarem em casa.
— Duca, a comida da Delma é muito boa! — Duca:
— Mas nada supera a sua lasanha vó. — Dalva:
— Se você está agradando é porquê quer algo. — Duca:
— Eu queria a fábrica de volta. Ih! Acho que num sou só eu. Ficou alguém ali na praça fazendo acampamento, mas num saco de dormir e igual o do ... — Dalva:
— Alan! Não é igual. É o saco de dormir do Alan. Lembra que nós demos pro Mané? — Duca:
— Mas ele num tinha arrumado um lugar pra ficar? — Dalva:
— Pelo jeito desarrumou.  Vamos lá falar com ele? — Duca:
— Vamos sim! — Nesse momento Nando se aproxima. — Nando:
— Dona Dalva! — Dalva:
— Boa Noite! — Nando:
— Dona Dalva, a senhora por acaso num tem um cobertor velho pra me emprestar? — Duca:
— Nando, você vai dormir na praça de novo? — Nando:
— Minha casa virou cinzas. Se eu ainda tivesse um saco de dormir igual aquele. — Duca:
— Mas aquele ali é do Mané. — Nando:
— Quem? — Dalva:
— Você vai conhecê-lo. — Duca se aproxima do saco de dormir e chama-o. — Duca:
— Mané ! — Mané:
— Ahhhhhhh! — Mané abre o zíper. — Oi! Jah é dia! Bom dia, Duca! Como vai? — Duca:
— Mané, por que você está dormindo na praça de novo? Você num tinha arrumado um lugar pra ficar e um emprego? Como perdeu tudo? — Mané:
— São muitas perguntas. Eu estava dormindo na fábrica. — Nando:
— Onde que eu não lhe vi? — Mané:
— No sótão. — Nando:
— E eu achando que era fantasma. — Nando:
— Da onde você veio e por que ficou na minha fábrica? — Mané:
— Senta-se por que a história é longa.

Dois anos antes ...

       A dois anos atrás eu morava em Marechal tinha um apartamento simples, mas era meu. Tinha uma namorada e uma enteada. E uma Brasília. Eu chamava ela de Margarida. Porque ela era toda branca e o teto amarelo. Depois de muito esforço consegui terminar a faculdade de Direito. Fui comemorar o tão sonhado diploma bebi sem limites e joguei sem limites também. Perdi tudo. E ganhei uma vergonha. Sumi da vida de minha amada  e não tinha dinheiro nem pro ônibus.
       Me encostei no primeiro canto que encontrei. Esta praça. Até então sem nome. No outro dia a dona Dalva me encontrou. Me abrigou em sua casa fiz pequenos consertos pra ela. E depois pra dona Norma. Que os anjinhos a tenham.
        A dona Norma me arrumou emprego de porteiro no prédio onde ela morava e me deixou morar no sótão da Ribalta:



— Muito obrigada! Quanto lhe devo? — Mané:

— Nada dona Norma. Eu fiz isso por generosidade. A dona Dalva que pediu e ela está sendo muito boa comigo. Me deu comida e um lugar para dormir. — Norma:
— Você num tem nada? — Mané:
— Não perdi tudo no jogo. — Norma:
— Pois você vai nesse endereço. —  Anota num papel e entrega-o a Mané. — É o prédio onde eu moro. Lá está precisando de um porteiro. Pode dizer que fui eu que indiquei. Norma Rocha. E mais. Essa é a chave da fábrica. — Entrega a chave. — Eu quero que você durma no sótão e vigie a fábrica durante a noite. Eu tenho medo que alguém a destrua. Tem várias empresas querendo comprar a minha fábrica pra transformá-la em shopping ou em condomínio. Mas um nome pra praça ninguém dá.  E além de tudo você acaba de ganhar uma amiga. — Ela estende a mão e Mané a cumprimenta selando a amizade. — Mané:
— Muitíssimo obrigado!

Hoje ...

— E o que eu fiz? Deixei a fábrica pegar fogo! Por quê? Porque fui beber pra comemorar que passei na OAB. E agora o que eu mereço? Ficar aqui nessa praça como castigo! — Nando:
— Pará tudo! A minha querida tia Norminha sabia que essa fábrica corria perigo e você não me avisa? — Mané:
— Sim! Eu não lhe avisei porque na hora em que eu chegava o senhor estava dormindo e na hora que eu saía também. O professor Edgard encontrei três vezes durante todo esse ano. No dia que a dona Norma morreu que ele estava completamente desolado, no dia da seleção que ele estava muito agitado e num dia a noite que ele estava todo misterioso pediu silêncio absoluto. Acho que ele estava ensaiando o  Fantasma da Ópera.  Fora o seu Edgard num vi ninguém. E o testamento da dona Norma está comigo. — Nando:
— Testamento? Passa aqui! — Mané:
— Guardei no banco. A dona Norma pediu para lê-lo dezoito meses após a sua morte ou em caso extremo. — Nando:
— Pois temos um caso extremo. O incêndio da minha fábrica. — Mané:
— Amanhã. É meu dia de folga eu vou lá no banco bem cedo pego o testamento e lhe trago. — Nando:
— Muito bem! Eu quero ler esse documento palavra por palavra. — Duca:
— Eu acho que você devia ter feito isso com outro documento. — Dalva:
— Vocês dois. Vamos lá pra casa. E você nada de se castigar foi um acidente sorte sua de não ter se chamuscado.

No outro dia ...

Edgard chega na praça e acorda Nando:
— Nandooooo! — Nando:
— O testamentooo! — Edgard:
— Que testamento? — Nando:
— O testamento da tia Norma. — Edgard:
— Ficou maluco de vez! A tia Norma não deixou testamento!  Foi um sacrifício lhe achar pra podermos começar o inventário. — Nando:
— O Mané me disse ontem que a minha tia fez um testamento Ele foi buscar no banco. Você vai ver! — Mané chega. — Mané:
— Bom dia!  — Edgard:
— Que história é essa de testamento! Só agora você me conta! Que falta de consideração a Norma lhe tratava tão bem. — Mané:
— Professor Edgard. A dona Norma pediu pra esperar dezoito meses. Semana que vem vai fazer dezessete meses da morte dela. Eu só vou abrir isso hoje por conta do incêndio. Caso contrário iria esperar. — Edgard:
— Então abre logo isso. — Mané:
— Testamento de ... — Nando:
***
2º Capítulo - O PASSADO


— Testamento de ... — Nando:
— Pula essa parte e vai direto pro que interessa. Pra quem ficou o quê? — Mané:
— Okay! Assim como consta no testamento de Rafael Duarte e faço questão de repetir a fábrica a qual pertencia a Tecelagem D e R de propriedade das famílias Duarte e Rocha onde hoje funciona a Escola de Artes Ribalta e o piso térreo da fábrica encontra-se sob locação. Este prédio assim como a Escola de Artes Ribalta pertence à Estrela Duarte única herdeira de Rafael Duarte e Nando Rocha filho único de minha irmã Noêmia Rocha.
Como último pedido peço que durante três anos não se venda a fábrica.
E é isso! — Edgard:
— Posso ler? — Mané:
— Claro! — Entrega o testamento para Edgard. — Nando:
— Quem é Estrela Duarte? — Gael chega justamente nessa hora. — Gael:
— Iow! O que tem a minha irmã? — Mané:
— Irmã? — Gael:
— Pode num parecer mas eu tenho uma irmã. — Nando:
— Você pode me dar o número dela? — Gael:
— PELO AMOR DOS MEUS BONSAIS! — Gael cerra os punhos. — Edgard:
— Gael, num é nada disso que você está pensando! — Gael abaixa a guarda. — A sua irmã é herdeira da fábrica. Precisamos encontrá-la. — Gael:
— Não seja por isso. Estava indo agora mesmo buscá-la no aeroporto. Ela e o Anjo estão vindo de Nova Iorque para conhecer o Miguel e nos apresentar a Julieta. — Dona Dalva chega à praça. — Dalva:
— Aquele deus grego do Ângelo Lobo vem aqui e você só me conta agora. — Gael:
— Dona Dalva com essa confusão toda. Até eu havia esquecido. Sorte que ela me ligou antes de embarcar. Minha sobrinha vai comemorar o aniversário de dois anos conosco. — Dalva:
— Eu tô brincando. Sua irmã me contou tudo pelo celular. Bordei um presente pra Julieta e um pro Miguel. — Gael:
— Dona Dalva muito obrigado a senhora é sempre tão atenciosa. — Dalva:
— Que isso meu filho! Agora vai que a sua irmã nervosa dá tanto golpe. Que se Muay Thay fosse Dragon Ball e a Karina e a Nat fizessem fusão não lutariam tão bem. — Todos caem na gargalhada. — Gael:
— O pior é que é verdade. Até mais! — Bete chega. — Bete:
— Bom dia! Hoje a alegria começou cedo. — Edgard:
— A Estrela está vindo de Nova Iorque e ela pode salvar a fábrica ou as cinzas. Num é Mané? — Mané que estava de costas pra Bete se vira. — Mané:
— Sim é ver... — Bete olha bem nos fundo dos olhos de Mané. E vai com a bolsa pra cima dele. — Bete:
— Desgraçado! Canalha! Hipócrita! — Acerta uma bolsada. Edgard consegue tirar a bolsa dela. — Nando:
— No stress. Paz e amor! — Dalva:
— O que aconteceu? — Bete:
— Esse aí é pior que o Simplício! Me iludiu e sumiu! — Mané:
— Eu posso me explicar? — Bete:
— Por que você sumiu? — Mané:
— Por vergonha. — Bete:
— Ara! Você num tem ver... vergonha? Por vergonha? — Mané:
— Foi! Depois de ter brigado com o meu pai e o meu tio. Ter largado a faculdade pra trabalhar de pedreiro com o seu Fabrício em Marechal. Ter voltado a estudar. Ter comprado um apartamento e a Margarida com muito custo. Ter convencido a Sol de que seria um bom padrasto e prometido que não faria o mesmo que o Simplício. Eu fiz! Fiz pior! Perdi tudo de uma só vez na bebida e no jogo. Não quis voltar e decepcioná-las. Nem coragem de mandar uma carta não tive. Tudo por vergonha. Edgard, devolve a bolsa ela tem todo o direito de me bater. — Bete:
— Rô! Num faz isso! Num se culpe por tudo! Até hoje eu guardo o anel que você me deu. Você pode vendê - lo e refazer sua vida. —  Mané:
— Flor de Lis, ele é seu. Assim como meu coração. Eu sempre vou te amar. — Mané canta e Nando o acompanha no violão.

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida, eu vou te amar
Em cada despedida, eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar

E cada verso meu será
Pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua, eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta tua ausência me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida 

Bete se emociona. E abraça Mané. — Quer almoçar comigo no Perfeitão? — Bete:
— Claro! — Os dois caminham para o Perfeitão. — Dalva:
— O Amor! — Edgard:
— Dona Dalva, a senhora sabe o porquê que a Estrela é herdeira e o Gael não. E porquê o Gael pagava aluguel? — Dalva:
— Sei sim! Meu marido trabalhou nessa fábrica até ela falir. Era uma tecelagem conhecidíssima. Aquele chafariz era da fábrica. Da casa do Gael pra lá era um estacionamento. O seu Vargas o dono daquele estacionamento era o motorista do seu Rocha. Durante uma crise dos anos oitenta eles lotearam o estacionamento. Por isso essas casinhas são todas parecidas. Foi a Norma que cedeu este espaço do chafariz pra ser uma praça. E sete anos depois ela ganhou o nome de José Wilker.
Essa fábrica quem fundou foi o bisavô do Gael com o bisavô do Nando. — Nando:
— Manoel Duarte e Apolônio Rocha. Então seu Apolônio deixou a fábrica pro meu avô Hércules.  O qual por sua vez deixou para a minha mãe e minha tia. Quando a fábrica faliu minha mãe pegou a parte dela e foi pra São Paulo eu tinha dez anos. — Dalva:
— Sim! E o seu Manoel passou para o seu filho Joaquim o qual iria passar pro seu filho Rafael. Mas os dois brigaram feio. E o Rafael foi embora com a Estrela nos braços. A Linda a mãe do Gael não quis sair sem rumo e brigou com o Rafael. Nunca mais! Ele apareceu por aqui. O seu Joaquim fez o testamento dele deixando tudo para a Estrela e até ela ter um herdeiro o seu Hércules  não podia dizer nada a menina muito menos aos pais dela. E ele ficaria responsável pela administração da empresa.
A Linda descobriu semanas depois que estava grávida do Gael. A mulher do seu Rafael deixou essa casinha pra ela. Que era dela. E ajudou com o que pode. Ela morreu o Gael tinha cinco anos. Entendeu Edgard? — Edgard:
— A Norma num podia falar nada. Entendi. Nem a própria Estrela sabe disso. — Nando:
— Agora entendo porquê o Gael é tão bruto. — Dandara que ouviu toda a história diz:
— Eu também! — Dalva:
— Minha filha! Você sabia que o Gael demorou dezesseis anos pra conhecer a irmã? — Dandara:
— Não! A senhora me conta essa história?
***
3º Capítulo - O PASSADO II

— Não! A senhora me conta essa história? — Dalva:
— Claro!

Muitos anos atrás...

— Era um dia chuvoso o Anjo estava bem aqui comprando uma revista. E a Estrela apareceu. A blusa dela ficou transparente a mochila ensopada! Ela perguntou:



— Por favor! Onde fica a Fábrica? — Ângelo:
— Você num pode entrar lá assim. Coloque meu moletom. — Estrela:
— Não precisa. — Dalva:
— Precisa sim! Aceita! A Ribalta fica ali do outro lado da praça. Você veio fazer teste? — Estrela:
— Obrigada, moço! Eu num vi fazer teste eu vim conversar com a dona da tecelagem. — Ângelo:
— Disponha. Meu nome é Ângelo. Mas não tem nenhuma tecelagem por aqui. — Dalva:
— Eu sou a Dalva. A tecelagem ficava ali naquele prédio e a Norma trabalha na Ribalta. — Estrela:
— Obrigada! Eu sou a Estrela. Muito obrigada! — Ângelo:
— Eu a acompanho. — Anjo a guia até a sala dos professores. — Com licença. Professora Norma? — Norma:
— Pode entrar Anjo! — Ângelo:
— Professora, a Estrela está lhe procurando. — Norma:
— Estrela, você está igual a sua mãe. A última vez que lhe vi você era um bebê. Me dá um abraço! — As duas se abraçam. — E seu pai? — Estrela:
— Faleceu faz uma semana. Ele pediu pra lhe procurar e me deu o endereço. — Norma:
— Fez muito bem. Venha eu vou lhe apresentar sua mãe e seu irmão. Anjo avisa o Lúcio que vou me atrasar um pouco pra ele começar o alongamento. — Ângelo:
— Sim senhora. — Norma atravessa a praça com Estrela e toca a campainha da casa de Linda. Gael atende:
— Boa Tarde! Como vai dona Norma? — Norma:
— Bem. Sua mãe? — Gael:
— No quarto. Entre! — As duas entram e vão até o quarto de Linda. — Mãe! A dona Norma. — Linda:
— Cof! Cof! Deixe ela entrar. — Gael faz um sinal e as duas entram. — Estrela! Onde a encontrou? Gael arrume uma toalha ou ela vai ficar resfriada. — Norma:
— Uma mãe nunca se engana! O Rafael deixou o meu endereço pra ela. — Linda:
— Ele mo... — Estrela:
— Faz nove dias. — Linda:
— Ô minha filha me abraça. — As duas choram. — Dalva:



— Um mês depois  a Linda faleceu. A Estrela que já era maior de idade foi trabalhar com a Norma e só quando o Gael começou a trabalhar que ela foi fazer faculdade. Ela era secretária da Norma, mas fazia quase tudo. Ela promoveu festas, saraus e alugava o palco para outras companhias. Isso aqui ficou muito mais movimentado. Nem preciso dizer que o Anjo se apaixonou pela Estrela. E três anos depois na formatura da Ribalta foi o primeiro e o único musical produzido pela Ribalta. Tinha um olheiro da Broadway e ele convidou o Ângelo e a Carol pra irem pra lá. O Anjo foi mas levou a Estrela junto. Eles casaram e foi uma festa nessa praça. Foi lindo!



 Hoje...


Bem que vocês podiam fazer um musical. — Dandara:
— Claro! Nossa o Gael num conheceu o pai. — Nando:
— Eu também sofri muito quando perdi a minha mãe. — Dalva:
— Ah! Não! Xô Tristeza!
***
Bete e Mané chegam no Perfeitão e Lincoln os recepciona:
— Mais menino! Quem é vivo sempre aparece! — Mané:
— Como vai Lincoln? Eu estou muito envergonhado. — Lincoln:
— Eu estou bem! Entre! — Sol, Wallace e Tomtom estão tomando suco no balcão — Sol:
— Wallace! Para tudo! — Wallace:
— O que foi Pretinha? — Sol:
— Num é o Mané entrando com a minha mãe? — Wallace:
— É o Tinho Margarida mesmo! — Tomtom:
— É Mané ou Tinho Margarida? — Delma:
— Sejam bem vindos! — Bete:
— Delma esse é o Rô! — Tomtom:
— Rô! Qual é o nome desse cara? — Delma:
— Muito prazer! — Mané:
— Muito prazer! Rodrigo Manoel Augusto Carrara, mas todos me chamam de Mané com exceção da Flor de Liz. — Bete:
— Não me chama assim que fico envergonhada. — Delma:
— Por favor sentem-se! — Wallace:
— Eu chamo ele de Tinho Margarida porque ele é Carrara igual o Agostinho da Grande Família e ele tinha uma Brasília que o nome dela era Margarida. — Tomtom:
— Entendi! — Sol:
— Por que você está toda produzida? — Tomtom:
— Porque o Thiago Garcia disse que ia vir aqui. — Sol:
— Hummm... — Pedro chega no Perfeitão. — Pedro:
— Ah! Então vou ter o privilégio de conhecer o famoso Thiago Garcia. — Tomtom:
— Pedro! É só um trabalho de geografia! — Delma:
— Pedro! Deixa a sua irmã em paz! — Pedro:
— Okay! Eu vou ir ver a minha esquentadinha. A tia dela está vindo visitá-los depois de dois anos. — Delma:
— Vai lá, mas num volta muito tarde. Por que amanhã cedo você viaja. — Pedro:
— Pode deixar dona Delma. Eu não esqueci. Fui... — Sol:
— Falando em viagem. Eu vou indo. Porque eu vou fazer um show lá na zona sul. — Wallace:
— Aí Pretinha! Lacrou! Tia Delma valeu pelo lanche! Tchau! — Delma:
— Tchau! Meninos! — Tomtom:
— Será que ele vai demorar muito? — Delma:
— Calma! Ele deve estar almoçando.
***
Pedro chega na casa de Karina:
— Ding! Dong! — Bianca abre a porta:
— Oi cunhadinho! Sente-se a Ká está se arrumando. — Pedro:
— A Karina se arrumando é sério isso? — Jade:
— Guitarrista, nem eu acreditei. A Maria Macho. Ops! Risca essa parte. A Karina de vestido, salto e maquiagem. — Pedro:
— Caio um raio na cabeça dela? — Cobra:
— KKK Não! É por causa da tia Estrela. Parece que ela é madrinha da Ká. — Bianca:
— Parece não. É. A tia Estrela é madrinha dela. — Pedro:
— E a sua Bianca quem é? — Bianca:
— A minha avó materna. Ela mora lá em Ribeirão Preto. — Jade:
— Lá na terra do Rei do Gado. — João:
— Então a sua avó é a Rainha do Gado. Rola um passeio no campo? — Jade:
— Ia ser muito bom! Uma boa ideia! — Bianca:
— Ei! A minha avó não tem uma fazenda. Ela mora na cidade. — Dandara:
— Oi! Pedrinho! — João:
— Mãe, quem é a minha madrinha? — Dandara:
— A minha mãe. — João:
— Verdade! — Jade:
— E ela tem uma fazenda? — João:
— Não ela tem um túmulo. — Dandara:
— João! — João:
— Falei alguma mentira? — Cobra:
— KKK Eu e meus irmãos somos afilhados da tia Neca. Era a vizinha lá do sítio. Que eu não tenho mais! — Pedro:
— Eu e a Tomtom também. Somos afilhados da mesma madrinha. Minha tia Maria. — Dandara:
— Nossa ela faz um bolo de chocolate maravilhoso. E você Jade? — Jade:
— Sou afilhada do Edgard e a da dona Norma. Só que agora ele é meu pai. Estranho! E o Miguel? — Dandara:
— O Miguel?! Eu num falei sobre isso com o Gael. E o pior é que a irmã dele está vindo pra batizar a menina. — Bianca:
— É mesmo.  Podia aproveitar e pedir pra tia batizar o Miguel. — Cobra:
— Mas sua avó num vai ficar chateada? — João:
— A minha não. — Bianca joga uma almofada nele. — Bianca:
— É da minha avó que ele está falando. Não. Minha avó não vai ficar chateada. — Jade:
— Eu acho que devia ser eu e o Cobra. — João:
— Não! Você não! Vai ensinar maldades pro meu irmãozinho. — Jade:
— Eu sou boa agora! — Karina saí do quarto. — Pedro:
— Você está des...lum...bran...te! — Jade:
— Está mais bonita que no dia do nosso casamento! Num é Cobra? — Cobra:
— Sim! O que a sua tia tem que eu num tenho. — Karina:
— Foi uma aposta que eu fiz com ela. — Bianca:
— Que aposta? — Karina:
— Quando ela chegar você vai saber. — João:
— Aproveita! E dá sua opinião Ká quem deve ser a madrinha do Miguel? — Jade:
— E o padrinho. — João:
— Opções: A) Cobrade B) Duanca C) Perina D) Jovick E) Tia Estrela e o marido — Bianca:
— O marido dela é Anjo! — João:
— Ele num é desse mundo?! — Dandara:
— Não é o apelido dele. O Nome dele é Ângelo Lobo. — Cobra:
— Ele é parente do Lobão? — Karina:
— Irmão mais velho. Se o meu pai e a Dandara vão batizar a Julieta. Nada mais justo que a tia Estrela batize o Miguel. O que você acha Dandara? — Dandara:
— Não sei. Isso é uma decisão que eu tenho que tomar junto com o Gael.
***
Thiago chega no Perfeitão:
— Boa tarde! — Tomtom:
— Boa tarde! — Delma:
— Vocês podem usar o computador da sala. — Tomtom:
— Tchau mãe! — Thiago:
— Tchau dona Delma! — Os dois sobem. — Muito bonita a sua casa. — Tomtom:
— Obrigada! Sente-se! — Thiago:
— Com licença. Será que podemos terminar a conversa do recreio que o Pablo, e depois a Fê e depois o Brunão atrapalharam? — Tomtom:
— Claro! — Thiago:
— Então depois daquele dia no Play que o seu irmão colocou na Internet que você gostava de mim e todos ficaram zoando. Desde então eu quero por um ponto final naquela história. E você? — Tomtom:
— Claro! Você tem alguma ideia? — Thiago:
— Tenho! Se o que o seu irmão disse é verdade... eu não sei. Mas eu gosto de você e se você quiser namorar comigo acaba a zoação. Agora se você não quiser ... pensamos em outra coisa. — Tomtom:
— Eu ... eu aceito!
***
Na casa do Gael ...
Pedro elogia Karina:
— Minha Arrumadinha você está linda! Eu vou até cantar. (Cantando) Pretty Woman.... — Jade:
— Pedro! Não! Até eu que sou desafinada canto melhor que você. — Karina:
— Pê! Eu vou morrer de saudades de você. Vai ser as duas semanas mais longas da minha vida. — Pedro:
— Quando eu voltar vou te levar num lugar especial. — João:
— No Perfeitão! — Bianca:
— Aí gente! Deixa os dois namorarem em paz. — Pedro:
— Ká, você num quer ir lá na praça? — Karina:
— Não. Eu quero esperar minha madrinha aqui. — A campainha toca:
— Ding! Dong! — Karina dá um pulo do sofá e diz:
— É ela! Eu abro.
***
4º Capítulo - Espera

Na casa do Gael ...
Pedro elogia Karina:
— Minha Arrumadinha você está linda! Eu vou até cantar. (Cantando) Pretty Woman.... — Jade:
— Pedro! Não! Até eu que sou desafinada canto melhor que você. — Karina:
— Pê! Eu vou morrer de saudades de você. Vai ser as duas semanas mais longas da minha vida. — Pedro:
— Quando eu voltar eu vou te levar num lugar especial. — João:
— No Perfeitão! — Bianca:
— Aí gente! Deixa os dois namorarem em paz. — Pedro:
— Ká, você num quer ir lá na praça? — Karina:
— Não. Eu quero esperar minha madrinha aqui. — A campainha toca:
— Ding! Dong! — Karina dá um pulo do sofá e diz:
— É ela! Eu abro. — Vick:
— Olá! Esquentadinha você está ... linda! — Karina decepcionada diz:
— Oi! — Vick:
— O que eu fiz? — Jade:
— Você não é a tia Estrela. — Vick:
— Como não. Eu sou a estrela da Ribalta. E o Júnior tem três anos. — Bianca:
— Júnior? — Vick:
— O filho do meu irmão mais velho o Victório. — Jade:
— Eu num sabia que você tinha um irmão, ele é gato? — Cobra:
— Jade?! — A campainha toca novamente. — Jade:
— Salva pelo congo! — Karina:
— Agora é ela. — Karina abre a porta. — Ma... Duca! — Duca:
— Oi! Tudo isso é pra sua madrinha ou o Pedro vai aproveitar e lhe pedir em casamento? — Pedro:
— O quê?! — Jade:
— Até que não era má ideia. — Karina:
— Não. É pra minha tia. — Bianca:
— Ela fez uma aposta, mas não quer nos contar. — Dandara:
— Cadê a Dona Dalva? — Duca:
— Pediu desculpas, mas ela vai almoçar com o Nando e com o Zé lá em casa. — Dandara:
— Tudo bem! — Gael chega e abre a porta. Karina se levanta. — Gael:
— Olá! Vamos almoçar? — Karina brava:
— Não!!! Cadê ela? — Gael:
— Calma ela está aqui! — Gael pega as malas e as leva para dentro. — Estrela:
— Boa tarde! — Karina a abraça. — Eu não lhe disse que seu pai ia deixar você lutar. E vou ficar até o campeonato. Quero assistir. — Karina:
— Obrigada por acreditar em mim. — Estrela:
— Sempre minha querida! — Bianca:
— Então essa é a aposta. — Estrela:
— Vem aqui minha Catarina. — E as três se abraçam. Anjo com a Julieta nos braços e lágrimas nos olhos diz:
— Gael, me desculpe, mas depois do que você disse eu num vou conseguir almoçar. Você cuida das minhas princesas. Eu preciso ver o Lobão. — Gael:
— Claro! — Gael pega Julieta nos braços. E dá a chave do carro para Anjo. — Estrela:
— Amor ... — Ângelo:
— Não! Eu preciso fazer isso sozinho! — Anjo saí. — Estrela:
— Eu já sei o que ele vai dizer. — Gael:
— O quê? — Estrela:
— Gael, é muito pior do que você imagina. Os dois se resolvem. — Dandara:
— Vamos almoçar? — Estrela:
— Claro! Agora Gael me apresenta a extensão da sua família. — Gael:
— Claro! Esse aqui ...
***
Delma flagra Tomtom e Thiago num ... beijo.
—  Tomtom! —  Tomtom:
—  Mãe?! —  Thiago:
—  Dona Delma?! —  Delma:
—  Vocês podem me explicar? —  Thiago:
—  Eu a pedi em namoro. —  Tomtom:
—  Eu aceitei. —  Delma:
—  Namoro?! —  Thiago e Tomtom:
—  Sim —  Delma:
— Namoro... Minha filhinha cresceu e eu não vi. O Pedro vai fazer uma turnê e você está namorando. O que eu faço? —  Thiago:
— Dona Delma, eu gosto muito da sua filha. Se a senhora acha que somos muito novos pra namorar eu espero o quanto a senhora quiser. — Delma:
— Ô meu filho! Eu num vou proibir nada. Mas tem algumas coisas que vocês dois tem que saber. Eu vou fazer um lanche e conversamos.
***
Lincoln traz a conta de Bete e Mané:
— A conta. —  Mané:
— Obrigado. —  Lincoln:
— Vocês se entenderam? —  Bete:
— Sim. Agora quero ver explicar pra Solange. —  Lincoln:
— Ela estava aqui quando vocês entraram. —  Joaquina entra no Perfeitão:
— Eu não acredito! — Mané:
— Joaquina! — Joaquina:
— Rodrigo! Como você está? —  Mané:
— Eu estou bem. Essa é a Bete minha namorada, esse é o Lincoln meu amigo e essa é a Joaquina minha prima. —  Lincoln:
— Oxe! Mas menino! A Joaquina estuda aqui na Ribalta! —  Joaquina:
— Lugar mágico! Que a Josefina destruiu! —  Mané:
— A Josefina?! —  Joaquina:
— Depois que você fugiu. Seu pai e o meu foram bruscamente assassinados pelo Moreira. A sua mãe fez de tudo pra colocar aquele crápula na cadeia. E saiu em busca da minha e até hoje não voltou. E a Josefina se tornou uma empresária sem escrúpulos. E eu estava indo pelo mesmo caminho até que encontrei a Ribalta. —  Mané:
— A minha mãe foi procurar a sua? E o mordomo matou os dois? —  Joaquina:
— O Moreira era um assassino de aluguel. Sim ela foi atrás da minha mãe. — Mané:
— Que horror! O nosso mordomo! E quem está cuidando das empresas agora? —  Joaquina:
— Eu vendi para um grupo de São Paulo. Eu lhe dou a sua parte e você faz o que quiser. —  Mané:
— Reconstruir a Ribalta!
***
De volta a casa do Gael. Jade:
—  Tia Estrela! Qual foi a aposta que você fez com a Sa... Karina? —  Estrela:
—  Quando vim a dois anos atrás a Karina duvidava que o Gael ia deixa ela fazer o exame de grau e participar de um campeonato. Eu disse pra ela que se ela insistisse bastante ele ia deixar. Se quando eu voltasse ele ainda não tivesse deixado eu ia subir no ringue com ele. Se ele tivesse deixado ela ia se arrumar igual a uma princesa. A princesa Karina Duarte. — Pedro:
—  Minha Princesinha! —  Gael:
—  Você num ringue. Estrela, num me faça rir. — Estrela:
—  Era uma aposta! E eu ganhei! —  Gael:
—  Se eu soubesse disso teria resistido mais. Só pra ver você no ringue. —  Dandara:
— Estrela, estou muito feliz por lhe conhecer e pelo convite pra ser madrinha da Julieta. —  Estrela:
—  Eu que tenho que agradecer. Você descongelou o coração do meu irmão. 
***
Anjo aguarda Lobão na sala de visitas:
— Ângelo! —  Anjo:
—  Jorge! —  Lobão:
— Você veio me salvar? —  Anjo:
—  Não!
***
5º Capítulo - Lobão

— Não! — Lobão:
— Então o que você veio fazer aqui? Rir da minha cara? — Anjo:
— Você confiou demais no doutor Heideguer. E a psicóloga que você estava indo? — Lobão:
— Confiei sim. Ele é irmão da Verônica e me prometeu uma vingança. Mas ela sumiu. A psicóloga? A psicóloga deixou o consultório com a sobrinha. Uma gata! Mas num deu bola eu parei de ir. Por que você quer saber dessas coisas inúteis? Num quer saber como eu estou? — Anjo:
— Eu sei como você está. Você é um obsessivo! O Gael e a Verônica. Um obsessivo igual o nosso pai. — Lobão:
— Num fala assim do Mestre Khan! Ele foi atrás da minha mãe. — Anjo:
— E morreu! Porque se meteu com bandidos. Bandidos como o doutor Heideguer e a Verônica! — Lobão:
— Ela não é bandida! — Anjo:
— E aquela vez que você foi pra cadeia? — Lobão:
— Foi pro meu bem. Ela disse que era pra ficar forte e aprender a lutar. E eu fique mais forte. Se você não me ajudar. Eu acho alguém. — Anjo:
— Como você foi ingênuo. Você ficou com mais raiva. Isso sim! Irmão, me promete que você vai se comportar pra sair logo daqui? — Lobão:
— Eu vou sair logo daqui. Porque a Verônica vai me tirar. Ou você acha que ela vai largar o irmão mofando? E quando sair eu vou acabar com o Gael. — Anjo:
— Lobão! A Verônica morreu! — Lobão:
— Como?! Você num sabe o que diz! — Anjo:
— Sei. Sei sim. Ela foi pra Nova Iorque grávida conheceu um brasileiro rico se casou com ele. Teve a sua filha! E teve mais uma filha com ele. E morreu na eclampsia. — Lobão:
— Mentira!!! — Anjo:
— Num é mentira. O sobrenome dele é Carrara. Ele é dono de uma grande construtora. — Lobão:
— Você passou de todos os limites! — Anjo:
— Você ficou preso pro seu adversário ganhar pela sua ausência. Ela era dona do esquema das apostas. O Heideguer só assumiu o negócio porque ela morreu. — Lobão:
— Mentira! Guardas! Guardas! — O guarda abre a sala. — Quero voltar à cela. — Guarda:
— Por aqui!

Na cela ...

— Então mestre? — Lobão:
— Era o meu irmão. Em vez de me tirar daqui ele me disse que a Verônica morreu de e... Como é o nome? — Heideguer:
— Eclampsia! É verdade ela morreu no parto da Joaquina. — Luis:
— Aquela maluquinha da Ribalta? — Heideguer:
— E a Josefina é sua filha. E foi pra cadeia igual você! — Lobão:
— Seu desgraçado! — Lobão avança no pescoço de Heideguer. Luis:
— Guardas! 

Na sala do delegado ...

— Senhor Lobo, além de um psicólogo é bom você achar um advogado pra ele. Ele só causa confusão! — Anjo:
— Obrigado!
***
Rute vê Solange chegando:
— Solzinha que cara é essa? — Sol:
— Tia Rute minha mãe tá com o Mané de novo.  — Rute:
— Meu amor! — Rute abraça a Sol. — Sua mãe sabe o que é melhor pra vocês. Não se preocupe. — Jeff chega:
— Ah! Assim eu fico com ciúmes! — Wallace:
— Ih! Moleque solto! Tá ligado no Tinho Margarida? Voltou. — Jeff:
— O ex-futuro super-pai da Sol voltou? — Sol:
— Voltou! Tava lá no Perfeitão almoçando com a minha mãe e ela toda derretida! Já no basta o Simplício. — Rute:
— Mas Sol! Você num quer comparar o Simplício com o Mané? — Jeff:
— Mãe, desculpa, mas até a senhora caiu naquela história que ele tinha se convertido e virado pastor. — Rute:
— Sim! Acreditei. Mas o Mané nunca foi uma má pessoa. — Sol:
— E por que ele sumiu? — Rute:
— Não sei. Mas quem buscou a Margarida e ficou com o apartamento foi o Sandoval. — Wallace:
— O bicheiro?! — Sol:
— Pra você ver que ele não se meteu em coisa boa. E minha mãe fica lá! Dando trela pra ele. — Wallace:
— Será que ele bateu a cabeça lutando Muay Thay e ficou desmemoriado e o Sandoval se aproveitou. — Mané e Bete chegam:
— Muito criativo Wallace mas não foi isso que aconteceu. — Sol:
— Então desembucha o que aconteceu? — Mané:
— Bem... Eu finalmente tinha acabado o curso de Direito e saí pra comemorar com os amigos ...
***
Na casa do Gael ...

— Dandara, você tem mãos de fadas! — Dandara:
— Obrigada. Estrela você quer descansar? — Estrela:
— Sim. — Dandara:
— Vou levar você e a princesinha até o quarto. — Estrela:
— Obrigada. — Karina:
— Eu vou tirar esse vestido. — Pedro:
— Esquentadinha! Fica mais um pouco. Você está como uma rainha. — Karina:
— Valeu Pê! Mas preciso tirar isso! — Jade:
— Eu vou indo. Só vou me despedir do meu afilhado e já vou. — Bianca:
— Não senhora! O afilhado é meu! — Gael:
— Yoh! Do que elas estão falando? — Cobra:
— Quem vai ser a madrinha do Miguel? — Gael:
— A Delma. — Pedro:
— A minha mãe? — Gael:
— Ela num é a melhor amiga da Dandara? — João:
— É faz sentido. Muito mais lógico. — Duca:
— Eu detesto fazer isso. Mas eu tenho que concordar com o João. — João:
— Mas vai ser com o Pastel ou com o tio Marcelo? — Pedro:
— Como vai ser isso? O meu pai está que nem o Pedro e o Bino por essas estradas.
***
Na casa da dona Dalva ...


Eu conheço cada palmo desse chão

é só me mostrar qual é a direção

Quantas idas e vinda meu Deus quantas voltas

viajar é preciso é preciso

Com a carroceria sobre as costas 

vou fazendo frete cortando o estradão 



Eu conheço todos os sotaques 

desse povo todas as paisagens

Dessa terra todas as cidades
das mulheres todas as vontades
Eu conheço as minhas liberdades 
pois a vida não me cobra o frete 

Por onde eu passei deixei saudades
a poeira é minha vitamina
Nunca misturei mulher com parafuso
mas não nego a elas meus apertos
Coisas do destino e do meu jeito
sou irmão de estrada e acho muito bom 

Eu conheço todos os sotaques
desse povo todas as paisagens
Dessa terra todas as cidades
das mulheres todas as vontades
Eu conheço as minhas liberdades
pois a vida não me cobra o frete 

Mas quando eu me lembro lá de casa
a mulher e os filhos esperando
Sinto que me morde a boca da saudade
e a lembrança me agarra e profana
o meu tino forte de homem 
e é quando a estrada me acode

Eu conheço todos os sotaques
desse povo todas as paisagens
Dessa terra todas as cidades
das mulheres todas as vontades
Eu conheço as minhas liberdades 
pois a vida não me cobra o frete


— Nando, você canta muito bem! — Nando:
— E a senhora faz a melhor lasanha desse mundo. — Zé:
— Essa música me lembra o meu pai. — Nando:
— Ele é caminhoneiro? — Zé:
— É sim. Ele me manda uma foto ou um postal de cada lugar que ele vai. Até quando ele vai no hospital. Você acredita q ele me mandou uma selfie que ele tirou com o médico? — Dalva:
— (risadas) Seu pai tem senso de humor. — Zé:
— Tem sim. — Nando:
— Esperto é o Duca comeu um pedaço de lasanha aqui e depois ainda foi almoçar lá no Gael. — Dalva:
— Ainda bem! Porque você não deixou nem um pedaço num é seu Nando Rocha!
***
Anjo retorna a casa de Gael:
— Como foi? — Anjo:
— Num disse nem metade do que eu queria. Ele não me escuta! O delegado me pediu pra arrumar um advogado e eu quero levar um psicólogo também. Você me ajuda Gael?
— Claro!
***
Na cadeia ...

— Luis, eu tenho um plano pra acabar com o Gael e o Heideguer. E você vai me ajudar! — Luis:
— E qual é o plano mestre?
***
6º Capítulo - A Carta

— E qual é o plano mestre? — Lobão:
— Se é verdade que a Verônica é a dona dos esquemas de luta. Isso significa que o Campeonato de Goiânia e todos os demais que o Gael ganhou foi comprado. O Gael se vendeu! — Luis:
— E como o mestre vai provar tudo isso? — Lobão:
— Eu sei onde o Heideguer esconde as provas. — Luis:
— E como você vai pegá-las? — Lobão:
— Eu estou preso Luis não posso fazer absolutamente nada. Álibi mais que perfeito. Mas a Nat pode! Mandei uma cartinha pra ela. — Luis:
— E depois que ela encontrar as provas e dá-las para a polícia. O que faremos? — Lobão:
— Eu nada. Você vai fazer! Você vai escrever a carta com uma letra que a Nat não reconheça.
***
Três dias depois ...

— Natália Barreto. Praça José Wilker sem número. Alan Menezes. Praça José Wilker sem número. Como um fantasma manda uma carta? Olha seu carteiro a Nat mora ali no QG. — Carteiro:
— Obrigado! — Dalva:
— Nando! O meu neto que morreu mandou uma carta? — Nando:
— Dona Dalva ou ele psicografou ou é uma pegadinha. — Dalva:
— É o que saberemos agora! — Nat vai até eles:
— Dona Dalva! — Dalva:
— Respira! Se acalma e abre isso! Que eu estou morrendo de curiosidade! — Nando:
— Eu também! — Nat lê a carta:
Natália, 
Você tem raiva do Heideguer não é? 
E quer vê-lo para todo o sempre na prisão? 
Todas as provas contra ele se encontram embaixo da fonte dessa praça. O fundo da fonte tem vários azulejos coloridos. A sequência preta é solta. Aí tem uma caixa com todas as provas. Todas! 
Alguém que o odeia tanto quanto você.
Quem escreveu e por que revelaria o segredo do Heideguer? — Nando:
— Não sei. Mas só saberemos se abrimos a fonte. — Dalva:
— Nós não a polícia. Eu vou pedir o número do delegado pro Gael.
***
Na casa do Gael:
— Obrigado! Eu vou ligar para ele obrigado! — João:
— E aí tio Anjo? A agenda da minha analista está lotada! — Anjo:
— Pior... Ela é a sobrinha que herdou o consultório da ex-psicóloga do meu irmão. Ela disse horrores do meu irmão. Enfim... Ela me sugeriu outro psicólogo. Eu vou ligar para ele! — PIN! PIN! — Gael:
— Uma mensagem da Dona Dalva. Pedindo o telefone do delegado! Eu vou lá falar com ela pessoalmente. — João:
— Mãe! Sem a Ribalta e sem a Academia o que faremos em tardes maravilhosas como esta? — Dandara:
— Eu vou cuidar do Miguel e você vai estudar! — Karina:
— Dandara, mas é sério num tem como remontar a academia? — Dandara:
— Ka, o Mané entrou com um processo, mas eu num sei quando ele vai ter resposta. — João:
— Tomara que logo.
***
Horas depois ...

O delegado Peixoto chega a praça:
— Boa tarde! O Gael me levou a carta e consegui um mandato de busca e apreensão da fonte. Que coisa estranha! Parece até que vou levar a fonte embora! Enfim! Mãos obras! — Dalva:
— Seu delegado, e se for um trote? — Peixoto:
— Foi o trote mais criativo. Embaixo de uma fonte! Quanto tempo faz que a fonte foi reformada? — Dalva:
— Quinze anos foi a Norma que pagou tudo. Não só a fonte, mas a praça. Só a estrutura de ferro aí! O Trepa! Trepa! Que é mais nova cerca de dois anos. Ah! E a placa! 1 ano e três meses. — Peixoto:
— Certo! Então se este esconderijo for verdadeiro ele existe a quinze anos.
***
7º Capítulo - A Fonte

— Certo! Então se este esconderijo for verdadeiro ele existe a quinze anos. — Policial:
— Delegado! O azulejo preto está solto. Podemos começar? — Peixoto:
— Claro! — Os policiais retiram os azulejos pretos e encontram um alçapão. Eles abrem-no com uma ferramenta e retiram um baú. — Era verdade! Vamos levá-lo para a delegacia! Qualquer novidade aviso vocês. Boa Tarde! — Gael:
— Boa Tarde! — Nat:
— Então quem prejudicou o doutor Heideguer? — Gael:
— Não sei.  — Dalva:
— Ele escondeu os podres de quinze anos atras? — Gael:
— Provável. O que será que tem naquele baú? — Mané chega à praça:
— Boa Tarde! Acabo de voltar do tribunal pedi a anulação do inventário para validar a carta testamento. — Nando:
— Como assim carta testamento? — Mané:
— Um testamento ele é registrado em cartório. O documento que a dona Norma me deu não era registrado. Mas se você e a Estrela dizerem ao juiz que concorda com a carta testamento acelera o processo. Eu marquei pra semana que vem. — Gael:
— E depois? — Mané:
— Depois vou tentar anular a compra do prédio da Ribalta. — Gael:
— E se não der certo? — Mané:
— A Joaquina vendeu a construtora, mas não vendeu a Ribalta. Tentamos desfazer o negócio direto com ela. — Gael:
— Mas quanto tempo vai demorar tudo isso? — Mané:
— Não sei. Semana que vem teremos uma prévia de quando a anulação do inventário será concedida para reiniciarmos tudo. — Nando:
— Vai demorar ...
***
Na cadeia...
Henrique vai visitar o pai:
— Veio me pedir dinheiro? — Henrique:
— Não eu vim lhe dizer que me formei em direito. — Heideguer:
— Não fez mais que a sua obrigação! — Henrique:
— Eu vou assumir a Heideguer advogados. Posso pegar o seu caso ou não? — Heideguer:
— Tenho como escolher outro advogado? — Henrique:
— Pelos seus próprios contatos. — Heideguer:
— Já tentei todos. Tudo bem. Mas você tem que me tirar daqui! — Peixoto:
— O senhor é o advogado do Heideguer. — Henrique:
— Henrique Heideguer Filho, prazer! — Peixoto:
— Preciso que o senhor me acompanhe surgiram novas provas contra o seu pai. — Os dois vão para outra sala. — Sabe o que é isto? — Henrique:
— Eu nunca vi esses papeis. Parecem mais velhos do que eu. — Peixoto:
— Foram encontrados num baú embaixo da fonte na praça José Wilker. Estes documentos acusam o seu pai e Verônica Heideguer por manipulação de resultados em campeonatos de luta em várias modalidades entre 1980 e 1989. — Henrique:
— Você sabe qual é a relação entre o meu pai e essa Verônica? — Peixoto:
— Irmãos.
***
Na praça ...
Joaquina encontra Mané:
— Primo! — Mané:
— Jô! — Joaquina:
— Sua mãe mandou um postal de Buenos Aires. Ela ainda não encontrou minha mãe. — Mané:
— Jô, eu sei onde está sua mãe.

PRÓXIMOS CAPÍTULOS: http://fanficsenovelas.blogspot.com.br/p/ribalta-o-novo-sonho-parte-ii.html

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